(portal Acrítica)
"Ingrid" passou por procedimentos cirúrgicos no Centro de Obstetrícia, foi medicada, passou pelo balão de oxigênio e foi posta numa incubadora na UTI Neonatal, onde continuou em estado grave até seu óbito
O
bebê encontrado em uma lixeira na área externa do Instituto da Mulher
Dona Lindu na última sexta-feira (29) veio a óbito nesta segunda-feira
(1º). A menina foi apelidada de “Ingrid” pelos profissionais da UTI
Neonatal, onde ela ficou internada até morrer nesta manhã.
“Ingrid”
foi encontrada pela auxiliar de serviços gerais Sandra na lixeira do
banheiro da recepção externa da ginecologia do Instituto da Mulher Dona
Lindu. A instituição afirmou que ela pesava 900 gramas e se encontrava
muito debilitada e hipotérmica quando foi achada, a ponto de ser tida
como morta.
Sandra
chamou a técnica em enfermagem Michele, que constatou que o cordão
umbilical preso à bebê ainda pulsava e a levou aos cuidados do setor de
Neonatologia, onde foi constatado o desenvolvimento típico de um bebê de
7 meses, isto é, um bebê prematuro.
Os
neonatologistas acreditam que a sobrevivência prolongada de “Ingrid” em
um ambiente tão hostil tenha sido possibilitada pela placenta que
cobria seu corpo – este último fato ainda indica, segundo os médicos,
que a mãe dela já deu a luz à outra criança.
Uma
vez no hospital, ela passou pelos procedimentos de corte do cordão
umbilical e de aquecimento no Centro de Obstetrícia, foi medicada,
passando pelo balão de oxigênio e, finalmente, sendo posta em uma
incubadora na UTI Neonatal da unidade de saúde, onde continuou em estado
grave até seu óbito.
Um
Boletim de Ocorrência foi registrado na sexta-feira (29) no 1º Distrito
Integrado de Polícia (DIP), sendo posteriormente encaminhado ao 22º
DIP, que atualmente está encarregado das investigações que buscam
desvendar a identidade e o paradeiro da mãe de “Ingrid”.
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