(portal Acrítica)
Anibal Silva foi decapitado e teve a cabeça lançada pelos detentos, enquanto Paulo Eliezer foi esfaqueado. A cadeia, que tem capacidade para 36 presos, estava superlotada com cerca de 140 encarcerados
A rebelião no município de Parintins (município a 369 quilômetros de Manaus) acabou
por volta das 20h desta segunda-feira (1º), depois de seis horas de
tensão, deixando um saldo de dois mortos. Os detentos foram assassinados
pelos companheiros durante a confusão, sendo Anibal Silva decapitado e
Paulo Eliezer esfaqueado. Este último havia sido feito refém durante a
tarde.
As
autoridades policiais da cidade conseguiram conter o conflito e
negociaram a rendição dos detentos que estavam à frente do motim, não
sendo preciso reforço do Batalhão de Choque de Manaus.
Os
presos cortaram e jogaram por cima do muro do presídio a cabeça e a mão
de Aníbal. Os detentos que se entregaram ficaram alojados na escola
Sociedade Pestalozi, localizado no prédio ao lado da cadeia.
Os
rebelados queimaram colchões e tomaram conta do setor de administração.
A polícia determinou o corte no fornecimento de energia elétrica e de
água para a unidade.
A
cadeia que tem capacidade para 36 presos estava superlotada com cerca
de 140 encarcerados, informou o diretor da unidade, Bosco Paulain.
No
início do ano, o promotor de Justiça de Parintins, André Seffair, pediu
a interdição do presídio por conta da superlotação das precárias
condições precárias de funcionamento da unidade. O pedido do promotor
foi encaminhado ao juiz Aldrin Henrique Rodrigues, que respondia pela
1ª. Vara da Comarca, mas o MPE não obteve resposta.
*Com informações de repórter Jonas Santos
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