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segunda-feira, 23 de maio de 2016

SSP-AM investiga venda de droga chamada ‘docinho’ em porta de escolas



(Portal Acrítica)

Até o momento nenhuma autoridade confirmou a comercialização dessa modalidade de narcótico 22/05/2016 às 21:43 - Atualizado em 22/05/2016 às 21:47
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Juíza Rozália Samento: “Pais precisam falar com jovens sobre drogas” (Divulgação)

Uma suposta droga sintética conhecida como “docinho” que estaria sendo vendida para estudantes nas portas das escolas e em shoppings preocupou autoridades as levou buscar  informações para saber se os relatos que estão aparecendo em grupos de redes sociais são verdadeiros ou não. Até o momento nenhuma autoridade confirmou a comercialização dessa modalidade de narcótico.
De acordo com mensagens que circulam nas redes sociais a nova droga aparece em forma de balinhas coloridas que dissolvem na boca e possuem sabor doce para atrair crianças e adolescentes, algumas com formato de bichinhos e que teria um efeito semelhante à droga sintética ecstasy.
O secretário de segurança Pública Sérgio Fontes disse que as anfetaminas e outras drogas sintéticas são uma realidade antiga, mas normalmente são muito caras para que todos tenham acesso.  “Parece que essa modalidade é mais barata, mas não sabemos ao certo o que é”, disse Fontes.
Boatos ou não, na verdade a informação sobre a droga “docinho” chamou a atenção das autoridades da segurança pública, e judiciário. O promotor de Justiça Alberto Nascimento, que há oito anos exerce atividade junto as varas de entorpecentes da capital, disse que tomou conhecimento da droga por meio das redes sociais, mas que solicitou informações do delegado Mário Paulo da Secretária Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).
A juíza da 1ª Vara de Especializada em Combate e Uso de Entorpocentes (Vecute) Lídia Abreu, pediu informações à Polícia Federal. O titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Drcor) da Polícia Federal Rafael Machado disse que ainda não há denúncias e nem investigações sobre as comercializações das drogas chamadas de “docinhos” em Manaus. A juíza Rozalia Sarmento, da 1ª Vecute, disse que é preocupante.
O delegado do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), Samir Freire, disse que também tomou conhecimento da suposta droga “docinho” pelas redes sociais, mas que até o momento as investigações feitas pelo departamento ainda não tiveram nenhuma denúncia real que resultasse em inquérito policial ou investigações.
Na semana passada, um caso chamou a atenção das autoridades sobre o consumo de drogas nas escolas. Dois alunos, de 14 e 16 anos, do Colégio Militar da Polícia Militar V (CMPM) foram apreendidos com maconha dentro da unidade, localizada no Parque das Laranjeiras, zona centro-sul de Manaus.

Joana Queiroz

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