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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Pneus são usados para conter erosão em empresa e vizinhos denunciam crime ambiental

(Portal Acrítica)

Empresa do Distrito Industrial de Manaus é denunciada por poluir o meio ambiente por indústria vizinha, mas Ipaam afirma que medida é emergencial para conter erosão de solo

Centenas de pneus velhos foram jogados num barranco para conter a erosão
Centenas de pneus velhos foram jogados num barranco para conter a erosão (Márcio Silva)
Funcionários de uma distribuidora alimentícia denunciaram uma empresa de incineração de resíduos, localizada na rua Hibisco, Distrito Industrial 2, Zona Leste, por descarte irregular de pneus em área verde e emissão de fumaça tóxica. No entanto, empresários negam o crime ambiental e afirmam que os pneus serão utilizados para a construção de um “talude”, uma espécie de aterro para conter erosões.
Um dos funcionários da empresa alimentícia, Adauto Dias, conta que a fumaça emitida pela queima de todos os tipos de resíduos - desde pneus a lixo hospitalar - prejudica a saúde de quem trabalha próximo à fábrica. “É uma fumaça preta que causa danos respiratórios. Nossos automóveis também ficam cobertos por fuligem”, relata.
Atrás da empresa, uma montanha de pneus se acumula. Ainda segundo os denunciantes, os pneus estão sendo despejados na mata há dois meses. “Um pneu demora quase 500 anos para se decompor na natureza e por isso estamos denunciando esta degradação”, comentou outro funcionário, que preferiu não ter o nome divulgado.
O diretor da empresa de incineração, Roberto Ferreira, negou as denúncias e explicou que “foi tudo um mau entendido”. “Há 45 dias sofremos com uma erosão de barranco que por pouco não atingiu nossa estrutura. Contratamos um engenheiro ambiental para criar um projeto ecológico para conter as erosões”, afirmou.
Roberto ainda não possui autorização  do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), mas garante que apresentou o projeto para a construção do talude ao órgão no início deste mês. “O especialista que elaborou o projeto achou viável fazer a recuperação com pneus. É um trabalho muito comum e ecologicamente correto. Optamos por este tipo de material para evitar ter que pegar barro de outras áreas para fazer o aterro”, disse.
Os pneus serão cobertos por barro do próprio deslizamento, segundo Ferreira. “Nós já demos início aos trabalhos porque temos apenas 120 dias para concluir, por conta da chegada do inverno. É uma medida emergencial”. Segundo o projeto,  esta é uma técnica já bastante utilizada, iniciado nos Estados Unidos e posteriormente difundida para outros países.
Sobre a fumaça, o empresário contou que a empresa é uma das únicas de Manaus que possui autorização para incinerar drogas, lixo hospitalar e lixo industrial. “Nós já tivemos um problema em relação à fumaça, mas nos adaptamos e colocamos filtros especiais. Esta fumaça não prejudica nem nossos funcionários, como prejudicaria funcionários de outras fábricas?”, questiona.
Licenciada
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informou que a empresa  Amazon Clean Serviços de Incineração possui licença ambiental, conforme a legislação. Quanto à obra do talude, a medida está dentro do plano emergencial da empresa, que consta no verso da licença ambiental, e segundo a Amazon Clean, foi tomada para conter um desmoronamento.

Radar Amazonense:
Ah tá! Tá faltando aumentar os casos de dengue, malária, Zika,...., e a Amazon Clean pelo jeito, trabalha dura para que isso aconteça!
 

Cela de luxo no COMPARJ

Cela de luxo no COMPARJ!!! Como assim???? Ah tá, são os eleitores de um certo político!!! Memória curta, havia-me esquecido!

Micro-ônibus executivo que circulava com calota irregular é apreendido



(site prefeitura de Manaus)

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Um micro-ônibus da linha 844 do transporte executivo foi retido por fiscal da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), após circular nas redes sociais fotos em que o veículo aparece utilizando uma calota irregular em uma das rodas. Nas fotos publicadas era possível verificar que o acessório possuía no centro um parafuso que ultrapassava as dimensões do veículo.

Após vistoria, foi verificado que o veículo está com o licenciamento atrasado desde 2012. A liberação do automóvel deve ocorrer somente depois de regularização junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AM).

Foto:Assessoria de comunicação

Radar Amazonense:
Perfeito, agora precisa-se acirrar a fiscalização para coibir a superlotação nesse tipo de transporte, pois, se permanecer como está, perderá a finalidade pela qual foi criada. Qual seja, um transporte diferenciado e de qualidade com passageiros sentados!.

Prefeitura destrói 1,5 tonelada de CDs e DVDs piratas



(site prefeitura de Manaus)

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Uma tonelada e meia de CDs e DVDs piratas apreendida pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo, Abastecimento, Feiras e Mercados (Semtef), no período de janeiro a junho deste ano, foi destruída em um triturador automático nesta quinta-feira, 30, pela Prefeitura de Manaus na Cooperativa de Reciclagem Aliança, na rua Antenor Cavalcante, bairro Zumbi, zona Leste.

O secretario da Semtef, David Valente Reis, acompanhou o descarte dos produtos ao lado do proprietário da empresa, Hélio Souza e da diretora do Departamento do Comércio Informal (Decin), Ewanúbia Ribeiro. As mídias foram transportadas em três caminhonetes, da sede da secretaria, na rua Carvalho Paes de Andrade nº 140, bairro São Francisco, zona Centro-Sul, em 65 sacos de 60 quilos cada.

Durante a destruição, Reis lembrou que grande parte do material foi apreendida em terminais de integração e nas ruas do Centro Histórico, onde vendedores clandestinos insistem em comercializar o produto. “Esse tipo de mídia causa transtornos para a sociedade, porque danifica os aparelhos, e para o município, pelo fato de não recolher taxas e impostos para a cidade”, disse.

De acordo com o Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP), o Brasil é o maior consumidor de produtos pirateados, principalmente pela China. Um estudo da Receita Federal estima que a pirataria, contrabando e o descaminho representam um prejuízo de R$ 100 bilhões por meio da sonegação de impostos, informalidade e a criminalidade.

O secretário da Semtef disse que em Manaus o prejuízo é incalculável, porque acarreta também problemas de ordem econômica e social sérios para o município. Ele disse que a Prefeitura vai intensificar as fiscalizações e alertou a sociedade que pirataria é crime e pode ser denunciada pelo Disque Denúncia 3663-8488 da secretaria, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

O proprietário da Cooperativa, Hélio Souza, disse que o material foi transformado em pó e voltou a ser matéria-prima para a indústria de plástico e o recurso arrecadado vai servir para a manutenção da entidade. Ele lembrou também que CDs e DVDs piratas devem ter um destino apropriado, porque se descartados no solo demoram mais de 100 anos no processo de decomposição.

Fotos:Assessoria de comunicação


Feira de ciências de escola municipal mostra como reaproveitar o lixo eletrônico



(site prefeitura de Manaus)


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Alunos do 5º ano da Escola Municipal Carlos Gomes, localizada na Compensa, zona Oeste, fizeram uma apresentação, na manhã desta quinta-feira, 30, para os demais estudantes da unidade de ensino, do ‘Artetrônica’, projeto de reutilização de lixo eletrônico que vai ser o tema do time de robótica do colégio no torneio internacional First Lego League, que será realizado em Manaus no mês de novembro.

A ideia é usar carcaças de computadores, mouses em desuso, CPUs, monitores e placas como matéria-prima na confecção de brinquedos. Os 30 alunos da classe fizeram pesquisas e com a ajuda do professor trabalharam na construção dos objetos, que ficaram expostos em uma mesa na sala de aula.

Um dos que mais chamou a atenção foi um escorpião feito de mouse e o porta-retrato confeccionado com teclado de computador. A aluna Milena Gomes Barbosa, 11, foi quem deu a ideia do tema. Ela explicou que mexendo na internet viu vídeos no YouTube mostrando como transformar lixo em arte.

“Tivemos a ideia de começar com isso porque eu ficava triste quando via nas ruas o lixo todo jogado e eu sabia que poderia aproveitá-lo de alguma forma. Foi quando falei para a professora para fazermos essa feira de ciências sobre o lixo eletrônico, criando robôs e outros brinquedos”, explicou.

A caçula da equipe, Julia Fernandes, tem apenas nove anos, mas possui a desenvoltura de gente grande. Ela explicou aos visitantes a importância de dar destinação correta para o lixo eletrônico e como ele pode ser usado para a brincadeira das crianças.

“Eu sou a única aluna do 4º ano que participa do time de robótica. Agora eu sei que a feira é um bom meio de conscientizar as pessoas de que não devem jogar lixo eletrônico nas ruas porque causam doenças. Além disso, não é muito difícil pegar uma CPU e dar o descarte correto ou transformar em algo legal”, disse.

Melhoria no Ideb
De acordo com o diretor da escola, Zacarias Santos, atividades que desenvolvem conhecimento extraclasse atraem o interesse dos alunos e criam um ambiente lúdico, ajudando na melhoria das notas. “A escola tem melhorado bastante no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e nós estamos muito próximos de ultrapassar a meta que está estipulada para esse ano. Todo esforço foi feito dentro da escola para oferecer outras metodologias e atividades que chamem a atenção dos alunos para que eles venham à escola com interesse de elevar o conhecimento. Conseguimos isso por causa dessas dinâmicas como a feira de ciências”, observou.

Santos disse, ainda, que a escola trabalha para despertar na criança essa nova realidade contemporânea. “Infelizmente, quando esse material fica obsoleto as pessoas dão o descarte errado e trabalhando esse tema dentro da escola, trabalho o raciocínio do aluno e a concentração dele, além de despertar o interesse de cada um pela engenharia”, orientou.

Texto: Thiago Botelho
Fotos: Lton Santos