(Portal Acrítica)
A Semulsp informou que só no primeiro trimestre desse ano houve um aumento de 43,9% de lixo retirado dos igarapés. De janeiro a março, 2,1 toneladas de resíduos sólidos foram retiradas, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 1,5 toneladas
Apesar das ações da Semulsp, igarapé do 40 é destino dos dejetos e lixos das residências que margeiam o igarapé.
Passear
pela ponte dos Bilhares, na Zona Centro-Sul, poderia ser mais agradável
se não fosse a quantidade de lixo que é descartada no igarapé do Mindu,
um dos principais cursos d’água da capital. O mesmo acontece no igarapé
do 40, entre as avenidas Rodrigo Otávio, no Japiim, e Silves, na Raiz,
ambas na Zona Sul. Com a sujeira que se acumula nas margens, o odor
incomoda quem passa ou trabalha nas redondezas.
Edson
Soares, 57, conta que chegou a tomar banho no antigo balneário,
conhecido como “banho do Parque 10”, mas hoje fica decepcionado ao ver
tanta poluição no local. “Essa área era muito bonita. Lembro que quando
era criança, meu pai nos trazia para cá e passávamos o dia aqui.
Infelizmente, hoje isso não é mais possível porque tem muito lixo”,
afirma.
Quem passa pela rua que dá
acesso a um shopping center, quanto pelas margens do 40, observa as
inúmeras garrafas PET, embalagens de marmitas, restos de isopor e até
carcaças de geladeira que são depositadas nos igarapés, que também são
esgotos a céu aberto. Os taxistas contam que os turistas hospedados nos
hoteis próximos se incomodam com o mau cheiro e com a sujeira, no
entanto, até hoje, poucas ações são vistas, na tentativa de melhorar o
ambiente, localizados em áreas nobres da cidade.
“É
lamentável ver uma situação dessas. Acredito que falta mais interesse
do poder público para limpar esta área. Isso não deveria ficar assim”,
afirma a dona de casa Socorro Melo de Azevedo, 59.
Lixo: custo alto
De
acordo com o subsecretário de operações da Secretaria Municipal de
Limpeza Pública (Semulsp), José Rebouças, grande parte do lixo que se
acumula neste trecho do igarapé do Mindu, vem do bairro Cidade de Deus,
na Zona Norte, onde estão localizadas as três nascentes do córrego.
Rebouças
afirma ainda que diariamente equipes de limpeza da secretaria realizam
trabalhos de retirada de resíduos sólidos em toda a extensão do Mindu e
igarapé do 40, mas basta uma chuva para que o lixo doméstico volte a
aparecer nos cursos d’água.
“As
pessoas ainda não se conscientizaram de não jogar lixo nos igarapés, ou
melhor, de fazer o acondicionamento correto do lixo para a coleta.
Quando chove, esse lixo cai nos bueiros e, consequentemente, acabam
parando nos igarapés da cidade”, explica.
Esse
trabalho gera um custo mensal de quase R$ 1 milhão, para os cofres
públicos, que na opinião de Rebouças, poderiam ser investidos em outras
áreas.
Ações da Semulsp
Apenas
as nascentes do igarapé do Mindu, localizadas no bairro Cidade de Deus,
na Zona Norte, permanecem limpas. O igarapé do Mindu recorta toda a
capital e desemboca no São Jorge, na Zona Oeste. Por mês, a Semulsp
gasta aproximadamente R$ 950 mil na limpeza dos igarapés.
60
homem trabalham diariamente na limpeza dos córregos. A Semulsp conta
com duas balsas, duas escavadeiras hidráulicas e 10 botes para realizar
esse tipo serviço. O ideal é que a população procure fazer o
acondicionamento correto do lixo doméstico e coleta seletiva.
Descarte
A
Semulsp informou que só no primeiro trimestre desse ano houve um
aumento de 43,9% de lixo retirado dos igarapés. De janeiro a março, 2,1
toneladas de resíduos sólidos foram retiradas, enquanto que no mesmo
período do ano passado foram 1,5 toneladas. Durante a cheia, a Semulsp
chega a retirar até 30 toneladas de lixo dos igarapés.
Radar Amazonense:
-Só uma conta rápida: 1 milhão mês, 12 milhões ano, quantas casas daria para construir ou elaborar um política pública para realmente salvar os nossos rios e igarapés. Quanto do orçamento municipal e estadual estão comprometido com a preservação do meio ambiente? Será que? Será que.... Faça-me um favor!!!!!!!
Radar Amazonense:
-Só uma conta rápida: 1 milhão mês, 12 milhões ano, quantas casas daria para construir ou elaborar um política pública para realmente salvar os nossos rios e igarapés. Quanto do orçamento municipal e estadual estão comprometido com a preservação do meio ambiente? Será que? Será que.... Faça-me um favor!!!!!!!
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