(Portal Acrítica)
Segundo
manifestantes, o grupo se concentrava ao lado do posto Shell da av.
André Araújo quando os agressores chegaram com tacos de baseball. Eles
fugiram antes da chegada da polícia
Aproximadamente
80 rodoviários foram agredidos, inclusive com taco de baseball, na
manhã desta sexta-feira (10), em um posto de combustível da Zona
Centro-Sul de Manaus, quando se organizavam para fazer uma manifestação
contra a atual presidência do sindicato da categoria, o STTRM. Uma greve estava marcada para hoje, mas não ocorreu.
Pelo
menos dez pessoas ficaram feridas e algumas foram levadas para o
Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, na Zona Leste da cidade. Os
manifestantes acusam os membros da atual diretoria pelo episódio. A
reportagem não conseguiu confirmar com o presidente do STTRM, Givancir
Oliveira, sobre a partipação da diretoria no ato.
De
acordo com Wanderley Melo, de 44 anos, um dos manifestantes, o grupo
estava concentrado ao lado do posto Shell na avenida André Araújo,
bairro Aleixo, quando rapidamente chegaram os agressores. Além de
agredir verbalmente e fisicamente as pessoas presentes, eles também
destruíram o sistema de som alugado para o ato.
Wanderley
informou que os manifestantes pretendiam sair em caminhada pela avenida
André Araújo até a sede do Ministério Público Federal para cobrar uma
ação que obrigue a atual administração do Sindicato a apresentar
prestação de contras.
Depois
da agressão, os homens fugiram deixando as vítimas machucadas, algumas
até com o nariz quebrado. A ação foi registrada pelas câmeras do posto. A
Polícia Militar foi acionada mas não conseguiu prender os agressores e
as vítimas foram orientadas a procurar uma delegacia para registrar
Boletim de Ocorrência (B.O.).
Áudios e reunião no TRT
Ontem, vazaram áudios enviados
pelo aplicativo de celular WhatsApp com uma convocação para greve dos
rodoviários que aconteceria hoje. As mensagens foram gravadas
supostamente pelo presidente do Sindicato, Givancir Oliveira, mas nada
foi confirmado pela reportagem.
A
greve só aconteceria se não houvesse acordo entre os rodoviários e os
donos das empresas de ônibus sobre a data de pagamento do
ticket-alimentação. Entretanto, não houve nem acordo entre eles e nem a
paralisação. Uma nova reunião entre eles foi marcada para hoje.
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