(Portal Acrítica)
Em razão do não acordo nas
negociações do dissídio coletivo 2016/2017 da categoria, o Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região (AM/RR) designou audiência de
conciliação e instrução do dissídio de greve para o próximo dia 11 de
maio
29/04/2016 às 05:10
Em virtude do não acordo entre os sindicatos das Empresas
de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTR), em relação ao
dissídio coletivo 2016/2017 da categoria, cuja data base é dia 1º de
maio, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região (AM/RR)
designou audiência de conciliação e instrução do dissídio de greve para o
próximo dia 11 de maio. Caberá a Justiça decidir o conflito.
A informação é do juiz Adilson Maciel Dantas. Conforme o magistrado, o sindicato profissional e o dos trabalhadores devem organizar-se de acordo com os percentuais estabelecidos, sendo certo que até o momento não houve informação de descumprimento da liminar, no processo, que estabeleceu que 70% da frota operasse normalmente nos horários de pico caso o Sindicato dos Rodoviários realizassem algum movimento paredista.
Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, o Sindicato dos Rodoviários realizou uma paralisação nas atividades em retaliação ao não acordo nas negociações com o Sindicato Patronal. O ato aconteceu à tarde no Terminal do Jardim Petrópolis, de onde saem às linhas 612, 610, 608.
A mesma ação foi feita na terça-feira, quando os sindicalistas paralisaram quatro linhas da empresa viação São Pedro e deixaram cerca de 5 mil pessoas prejudicadas, e na também na quarta, quando paralisaram 14 linhas da empresa Líder Transportes, que atende bairros da Zona Norte, prejudicando mais de 15 mil pessoas.
O Sinetram informou que a liminar que a Justiça concedeu na segunda-feira continua em vigor. “O órgão já informou a Justiça sobre as paralisações que houveram na terça, quarta e ontem, agora cabe a Justiça fazer a parte dela”, destacou em nota. A reportagem não conseguiu contato com a diretoria do Sindicato dos Rodoviários.
A última reunião entre o Sinetram e o STTR ocorreu no dia 25, mas não houve acordo e as negociações devem continuar. Os sindicalistas pleiteiam um reajuste de 20%, porém, O Sinetram alega que com a grave crise econômica por que passa o sistema de transporte e o país, é muito difícil um reajuste, muito menos nesse nível.
Em nota a Prefeitura de Manaus informou que está tentando contornar diariamente junto aos rodoviários, tendo conseguido impedir duas greves gerais, nesta semana, a que estava agendada para terça-feira e a de ontem. “O poder municipal tem buscado sempre o dialogo a fim de que a população não seja prejudicada por paralisações do transporte coletivo”.
Box
Representantes do Sinetram viajaram à São Paulo, ontem, na tentativa de renegociar empréstimos feitos pelas empresas que operam no transporte coletivo de Manaus. Desde 2011, as transações bancárias viabilizaram a compra de quase mil ônibus novos e o aporte de capital de giro para pagar despesas correntes. Atualmente, as empresas estão inadimplentes em algumas parcelas dos empréstimos.
De acordo com o presidente do Sinetram, Carmine Furletti, devido à grave crise por qual as empresas e o país estão passando, as concessionárias deixaram de realizar o pagamento das dívidas para honrar compromisso com seus colaboradores e fornecedores.
“As empresas estão fazendo o possível para honrar seus compromissos, principalmente, com seus colaboradores e fornecedores. Porém uma série de fatores afeta o sistema de transporte coletivo de Manaus, o que tem impedido o pagamento das parcelas”, disse.
Segundo ele, a reunião com os representantes dos bancos e tentar fazer acordos, de modo que os veículos não sejam apreendidos e prejudique a população que depende do transporte coletivo.
Ainda de acordo com o presidente, dentre os empréstimos, há um junto ao banco sueco EKN, intermediado pelo Banco HSBC, em dólares. Além do presidente, o Sinetram será representado pelo diretor operacional, Algacir Gurgacz.
Silane Souza
A informação é do juiz Adilson Maciel Dantas. Conforme o magistrado, o sindicato profissional e o dos trabalhadores devem organizar-se de acordo com os percentuais estabelecidos, sendo certo que até o momento não houve informação de descumprimento da liminar, no processo, que estabeleceu que 70% da frota operasse normalmente nos horários de pico caso o Sindicato dos Rodoviários realizassem algum movimento paredista.
Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, o Sindicato dos Rodoviários realizou uma paralisação nas atividades em retaliação ao não acordo nas negociações com o Sindicato Patronal. O ato aconteceu à tarde no Terminal do Jardim Petrópolis, de onde saem às linhas 612, 610, 608.
A mesma ação foi feita na terça-feira, quando os sindicalistas paralisaram quatro linhas da empresa viação São Pedro e deixaram cerca de 5 mil pessoas prejudicadas, e na também na quarta, quando paralisaram 14 linhas da empresa Líder Transportes, que atende bairros da Zona Norte, prejudicando mais de 15 mil pessoas.
O Sinetram informou que a liminar que a Justiça concedeu na segunda-feira continua em vigor. “O órgão já informou a Justiça sobre as paralisações que houveram na terça, quarta e ontem, agora cabe a Justiça fazer a parte dela”, destacou em nota. A reportagem não conseguiu contato com a diretoria do Sindicato dos Rodoviários.
A última reunião entre o Sinetram e o STTR ocorreu no dia 25, mas não houve acordo e as negociações devem continuar. Os sindicalistas pleiteiam um reajuste de 20%, porém, O Sinetram alega que com a grave crise econômica por que passa o sistema de transporte e o país, é muito difícil um reajuste, muito menos nesse nível.
Em nota a Prefeitura de Manaus informou que está tentando contornar diariamente junto aos rodoviários, tendo conseguido impedir duas greves gerais, nesta semana, a que estava agendada para terça-feira e a de ontem. “O poder municipal tem buscado sempre o dialogo a fim de que a população não seja prejudicada por paralisações do transporte coletivo”.
Box
Representantes do Sinetram viajaram à São Paulo, ontem, na tentativa de renegociar empréstimos feitos pelas empresas que operam no transporte coletivo de Manaus. Desde 2011, as transações bancárias viabilizaram a compra de quase mil ônibus novos e o aporte de capital de giro para pagar despesas correntes. Atualmente, as empresas estão inadimplentes em algumas parcelas dos empréstimos.
De acordo com o presidente do Sinetram, Carmine Furletti, devido à grave crise por qual as empresas e o país estão passando, as concessionárias deixaram de realizar o pagamento das dívidas para honrar compromisso com seus colaboradores e fornecedores.
“As empresas estão fazendo o possível para honrar seus compromissos, principalmente, com seus colaboradores e fornecedores. Porém uma série de fatores afeta o sistema de transporte coletivo de Manaus, o que tem impedido o pagamento das parcelas”, disse.
Segundo ele, a reunião com os representantes dos bancos e tentar fazer acordos, de modo que os veículos não sejam apreendidos e prejudique a população que depende do transporte coletivo.
Ainda de acordo com o presidente, dentre os empréstimos, há um junto ao banco sueco EKN, intermediado pelo Banco HSBC, em dólares. Além do presidente, o Sinetram será representado pelo diretor operacional, Algacir Gurgacz.
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