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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Comitiva de parlamentares visitam mensaleiros na Papuda

(portal G1)
Uma comitiva de parlamentares do PT, entre eles os senadores Eduardo Suplicy (SP), Wellington Dias (PI), Lindbergh Farias (RJ) e Ana Rita (ES), visitou nesta quinta-feira (21) os  petistas presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, condenados no julgamento do mensalão, estão presos por ordem do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Segundo o senador Wellington Dias, a comitiva se reuniu com os detentos por cerca de 40 minutos.
Dias disse que está cada vez mais convencido gravidade da condição de saúde de Genoino, que tem problemas cardíacos. Ele criticou ainda a sentença do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a prisão dos petistas.
"Na visita nós saímos ainda mais convencidos de que nós tivemos, no cumprimento da sentença, arbitrariedade e ilegalidade. E saímos muito preocupados com a situação de saúde do José Genoino. Nós pudemos constatar que é grave a situação", afirmou.
De acordo com Suplicy, os parlamentares não foram à cela dos presos, mas afirmaram que os ex-dirigentes do PT relataram estar sendo tratados com respeito e civilidade.
Advogados podem visitar os clientes a qualquer momento, mas os dias de visitação padrão de familiares ao complexo penitenciário do DF são quartas e quintas-feira, das 9h às 15h.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou nesta quarta (20) que os presos condenados no mensalão não poderiam receber vistas de familiares e amigos na quarta e quinta, dias normais de visitação para quem está preso na ala do presídio, onde estão detidos.
Questionada pelo G1, a pasta afirmou que o senador Suplicy tem a liberdade de visitar os petistas a qualquer momento e levar acompanhantes por fazer parte da frente parlamentar de direitos humanos.
O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende José Genoino, afirmou na quarta que seu cliente está "fraco e prostrado" na penitenciária da Papuda. Ele reiterou durante encontro com o presidente do STF um pedido para que o petista cumpra em prisão domiciliar a pena de de 6 anos e 11 meses que recebeu no julgamento do mensalão. Segundo o advogado, Barbosa afirmou que dará a decisão até esta quinta.

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