(portal G1)
Sete pessoas foram presas em Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta
quinta-feira (28), suspeitas de participar de um golpe em que fingiam
ser funcionárias de um cartório e pediam dinheiro às vítimas, que
pensavam estar quitando dívidas. Porém, quem ficava com o dinheiro era a
quadrilha.
Depois que o depósito era efetuado, o chefe da quadrilha ligava para as vítimas e contava como elas haviam sido enganadas
Segundo o delegado Paulo Henrique Navarro Barbosa, “eles interceptavam
correspondências oriundas de cartórios de protesto, que não chegavam às
mãos dos destinatários”. “Existe a possibilidade de participação de
empresas terceirizadas, vamos ver se existe a participação do correio
também”, disse o delegado.
O golpe foi aplicado ao longo dos últimos cinco anos. Segundo a
policia, até 100 pessoas ou empresas eram enganadas por mês. Nas
ligações, era Riderson Fausto Guerreiro, que atendia usando o nome de
Roberto, quem se passava por oficial do falso cartório. Também era ele
quem negociava o pagamento de uma dívida, para limpar o nome do devedor.
No local onde os golpistas supostamente ligavam para as vítimas, foi
encontrada uma caixa cheia de cartas ao lado de um computador, aberto na
página de um cartório verdadeiro.
A polícia também fez buscas em outros nove endereços de Guarulhos, onde
prendeu mais suspeitos de integrar a quadrilha. Outras três pessoas
envolvidas no crime ainda eram procuradas pela polícia.
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