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segunda-feira, 24 de março de 2014

Norte e Nordeste sofrem



(site do PSDB)

 Às vésperas das eleições, a presidente Dilma Rousseff corre contra o tempo e busca disfarçar os erros cometidos ao longo do governo. O Norte e o Nordeste (foto) do país sofrem com promessas constantes e a falta de ação do Executivo. No Nordeste, apenas 60,8% do prometido para o combate à seca foi executado. No Norte, obras de retirada de rochas dos rios aguardam a concretização.
Para este ano, por enquanto, no Nordeste, dos R$ 5,6 bilhões previstos, somente R$ 37,4 milhões foram pagos, ou seja, 0,6% do total.
No último dia 19, ela foi visitou o Ceará para entregar novos equipamentos do chamado “kit seca” – pás carregadeiras, caminhões pipa, caminhões caçamba e motoniveladoras para uso em ações de enfrentamento da estiagem.
Em Sobral (CE), Dilma anunciou a liberação de recursos para construção de cisternas, instalação de sistemas de abastecimento de água e aquisição de kits de irrigação. Desde 2012, o governo federal editou sete medidas provisórias (MPs), em total de R$ 7,35 bilhões em recursos da União.
Porém, pouco mais de R$ 4,5 bilhões da dotação prevista nas MPs foram aplicados até agora, o que equivale a 60,8% do previsto. O Executivo permitiu que quase R$ 680 milhões fossem perdidos, segundo especialistas, por falta de planejamento, execução e responsabilidade com o povo da região.
As obras de barragens, adutoras e canais dentro do programa “Oferta de Água” também refletem o descaso do governo federal com o Nordeste. De R$ 4,7 bilhões previstos no Orçamento Geral da União de 2013 para o programa, apenas R$ 1,9 bilhão foram efetivamente aplicados, ou seja, 42% do total.
Norte
No último dia 20, Dilma lançou, em Marabá (PA), o edital de licitação para obras de derrocagem do chamado Pedral de Lourenço, numa extensão de 43 quilômetros do Rio Tocantins, localizados entre os municípios de Santa Terezinha do Taurí e Ilha do Bogea.
Derrocamento é a obra de retirada de formações rochosas em um trecho de aproximadamente 43 quilômetros do Rio Tocantins. Os afloramentos de pedras no leito do rio impedem a navegação naquele trecho durante o período mais seco do ano, por no mínimo seis meses.
Com a retirada dos pedrais, é aberto um canal de navegação com 145 metros de largura, por onde passarão em segurança as embarcações. Atualmente a obra do derrocamento do Pedral do Lourenço é o principal entrave para o governo da viabilização da hidrovia Araguaia-Tocantins, um dos principais troncos viários do corredor Centro-Norte brasileiro.
As obras do derrocamento chegaram a ser licitadas, mas o processo foi cancelado por suspeita de irregularidades. Sem o derrocamento, fica prejudicado o transporte de cargas, inviabiliza-se a hidrovia e permanecem ociosas as eclusas de Tucuruí.
As eclusas custaram R$ 1,6 bilhão, e estão paradas desde 2010, quando foram inauguradas pelo ex-presidente Lula e pela então candidata à presidência Dilma Rousseff.

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