(site do ALEAM )
O deputado Vicente Lopes (PMDB) diz que o prefeito Artur
Neto (PSDB) está de parabéns pelo trabalho desenvolvido para tornar
Manaus uma cidade melhor para seus habitantes, mas a sua equipe de
finanças precisa ter critérios ao fazer a cobrança do Imposto Predial,
Territorial Urbano (IPTU). Segundo ele, inúmeras pessoas tem ido ao seu
gabinete, reclamando da falta de critério na hora de cobrar o IPTU, com
valores diferenciados e sem justificativa.
“Devo registrar minha satisfação com o trabalho que o prefeito vem
fazendo em Manaus para torná-la mais moderna e aprazível, mas as
pessoas tem vindo ao meu gabinete trazendo reclamação acerca dos
critérios adotados pela prefeitura, na cobrança do IPTU. Sabemos da
necessidade que o município tem de arrecadar, mas é preciso arrecadar
de forma justa”, afirma Vicente Lopes, citando exemplos.“Algumas situações: número da UFM (Unidade Financeira Municipal) do ano passado é completamente diferente da deste ano, compreendendo a mesma área. Não é o valor da UFM, mas o número que é diferente. Outra: IPTU da mesma área, do mesmo tamanho e do mesmo local, com os valores completamente distintos. E o mais absurdo ainda: pessoas que tem, por exemplo, um terreno de 2 mil metros quadrados, pagam 10 reais. E outra pessoa que tem, na mesma área, um terreno de 500 metros quadrados, está pagando 50 reais. Ou seja: o terreno é muito menor e o valor do IPTU é muito maior”.
O deputado insiste: “Trata-se de terreno na mesma área. Não é um terreno na Ponta Negra e o outro no (bairro) Jorge Teixeira, não. São dois terrenos no mesmo local, em áreas contínuas, de tamanhos completamente distintos e valores completamente divergentes, o que é um absurdo. Por isso eu peço ao prefeito, apelando para a sua preocupação de gestor sério que eu sei que ele é, para chamar a atenção dos órgãos técnicos da prefeitura e corrigir essa aberração. Porque não pode a prefeitura cobrar sem ter uma justificativa. A justificativa tem de ser dada em cima de critérios e esses critérios não existem. Essa é a reclamação das pessoas, que eu repasso ao prefeito”.
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