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segunda-feira, 3 de março de 2014

Processos de pedofilia contra Adail Pinheiro



(site do ALEAM )

Em discurso no Pequeno Expediente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta quinta-feira (27), o deputado estadual Luiz Castro (PPS) questionou a morosidade na tramitação dos processos que envolvem o prefeito de Coari (a 362 quilômetros de Manaus), Adail Pinheiro.
“O próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou mais de 50 processos ‘dormitando’ na primeira instância e depois chegaram na segunda instância com mais de quatro meses para serem distribuídos. Também na Justiça Federal, misteriosamente, ficou desaparecido por cinco anos o processo da Operação Vorax e apareceu na semana passada”, afirmou, esclarecendo que as declarações da deputada federal Érika Kokay (PT-DF) na visita feita a Manaus, na semana passada, não foram direcionada aos magistrados, mas à lentidão dos processos.
O deputado anunciou que estará entrando com um pedido junto ao CNJ, para esclarecer o “desaparecimento” ocorrido na Justiça Federal. “O CNJ está apontando erros até de advogados e promotores, por isso vamos cobrar também a Justiça Federal”, afirmou, questionando a diferença de tratamento da justiça entre o caso do prefeito e o caso de um suspeito comum.
Aparteando o discurso de Castro, o deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN) destacou o apoio dado ao combate à pedofilia por parte de algumas figuras do Judiciário. “A desembargadora Carla Reis, mesmo não sendo cobrada, manifestou sua posição contra a pedofilia, esclarecendo que não tem, em sua responsabilidade, nenhum processo que figure o prefeito Adail Pinheiro e que, se o tivesse, agiria de forma rápida e firme. Essa espontaneidade é um bom sinal da preocupação da sociedade contra a pedofilia”, avaliou.
Já o deputado estadual José Ricardo (PT) foi além, em seu aparte, questionando a causa da demora na tramitação dos processos. “O que mais intriga a todos é: o que há por trás de todas estas ações de um desembargador passar os processos para outro e até chama a atenção o fato de os advogados preferirem que determinado desembargador seja o relator destes processos”, apontou.

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