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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Acredite, festa com o dinheiro público continua...

Segundo o site do Portal Acrítica, acompanhe:

Assembleia cria vaga de auditor do TCE-AM que deverá custar R$ 1,3 milhão por ano


As despesas incluem remuneração de R$ 25,2 mil para auditor, além de  R$ 14,7 mil para chefe de gabinete, e R$ 11,2 mil para assessores de nível superior

Resultado final do concurso do TCE-AM deve sair em outubro e as nomeações no início de novembro deste ano
Sede do TCE-AM no Aleixo (Arquivo AC)
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria mais uma vaga de auditor no Tribunal de Contas do Amazonas, com custo anual de R$ 1,3 milhão, foi aprovada, nesta quarta-feira (10), por unanimidade, pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM). O novo auditor terá direito a um salário mensal de R$ 25,2 mil, além de um gabinete composto por 11 servidores.
De acordo com a assessoria do TCE-AM, o auditor terá direito a um chefe de gabinete, três assessores de nível superior, três assistentes de nível médio, três estagiários e um menor aprendiz. Segundo o Portal de Transparência do Tribunal de Contas, hoje um chefe de gabinete recebe, por mês, R$ 14,7 mil. Cada assessor de nível superior terá o salário de R$ 11,2 mil, somado os três salários, o gasto mensal será de R$ 33,6 mil. Já os três assistentes de nível médio irão custar, por mês, R$ 24 mil ao órgão, sendo R$ 8 mil para casa.
Os três estagiários, com salário de R$ 812, somado ao auxílio alimentação de R$ 121, receberão, cada, R$ 933, custando ao mês R$ 2.799 mil ao TCE-AM. O menor aprendiz (patrulheiro) possui salário de R$ 721 e R$ 121 de auxílio alimentação, custando assim R$ 845.
Hoje, o Tribunal possui dois auditores para avaliar as contas de 62 municípios. A terceira vaga está sem titular desde que a auditora Yara Lins foi nomeada conselheira. O TCE do Ceará possui três auditores para analisar as contas de 184 municípios, um número quase três vezes maior que o do Amazonas. O TCE de Alagoas também conta com apenas três auditores para fiscalizar 102 municípios, o que corresponde um universo 40% maior que o do TCE-AM.
O TCE do Paraná possui sete auditores, mas o número de municípios é 399, isto é, 6,5 vezes o número de municípios amazonenses. O TCE do Rio Grande do Sul possui também sete auditores, mas o número de cidades é 497, ou seja, oito vezes a quantidade de municípios amazonenses. O TCE de Santa Catarina possui cinco auditores, mas seus municípios somam 295, isto é, 4,75 vezes o número de municípios amazonenses.
Em agosto, a coluna Sim&Não de A CRÍTICA revelou que servidores do TCE fizeram chegar à coluna um documento no qual alertavam que o concurso da Casa para auditor, previsto para 2015, estaria sendo preparado com medidas certas para acomodar interesses.
No documento, eles davam como mostra da desconfiança uma exposição de motivos que circula internamente propondo o aumento de três para quatro no número de auditores do Tribunal, o que se confirmou com o envio da proposta, agora, a ALE. A polêmica à época ficou conhecida como “concurso alfaiate”.

A pergunta que não quer calar: vai ser preenchida como esta vaga? Indicação política como são os conselheiros? 

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