(portal Acrítica)
Entre os cotados, estão o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) para o Ministério de Minas e Energia e a a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o de Agricultura
Circula
nos bastidores políticos de Brasília que o Palácio do Planalto deve
anunciar nesta quinta-feira (11) o nome de novos ministros para o
segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Entre os cotados, estão o
senador Eduardo Braga (PMDB-AM) para o Ministério de Minas e Energia.
Oficialmente,
a Casa Civil da Presidência da República, a Secretaria de Comunicação
Social do Planalto e o gabinete do vice-presidente Michel Temer,
presidente do PMDB, não confirmam o anúncio. O senador Eduardo Braga e a
assessoria dele desconversam sobre o assunto.
Além
de Braga, no Ministério de Minas e Energia, estariam praticamente
confirmados o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD,
Gilberto Kassab, para o Ministério das Cidades; o presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves, no Ministério da Integração Nacional; o atual
ministro Moreira Franco (Aviação Civil) será mantido no cargo e o
deputado Eliseu Padilha, também deve ganhar um ministério na cota do
PMDB.
Outro
nome praticamente confirmado é da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) na
Agricultura. Na despedida da presidência da Confederação Nacional da
Agricultura (CNA), a senadora não quis comentar sobre sua provável
indicação para o Ministério da Agricultura: “São apenas especulações.
Vamos aguardar”, afirmou.
No
entanto, não se esquivou de falar sobre os desafios do próximo ministro
da Agricultura. “Precisa trabalhar, como a CNA vem trabalhando ao longo
desses anos e vai continuar nessa luta, para fortalecer o agronegócio
brasileiro, das classes A e B, no sentido de melhorar a burocracia,
melhorar os processos e procedimentos, novos mercado, a nossa velha
infraestrutura tão necessária para o escoamento da produção”, declarou.
Kátia
Abreu destacou ainda como desafios do próximo ministro da Agricultura a
renda e a questão ambiental reivindicados pela classe média rural
brasileira que está sendo sinalizada no futuro. “Conseguimos esse avanço
nas cidades, mas no campo não está acontecendo a mesma coisa. Então,
tudo o que pudermos fazer para melhorar a renda de produtores, fazer com
que o Brasil seja um continente de prosperidade e não apenas uma ilha
eu acho que é muito bem-vindo principalmente porque não queremos
desmatar, mas para isso temos que aproveitar melhor as áreas que estão
improdutivas”.
Questionada
por A CRÍTICA se esse é um recado para os segmentos que têm rejeição e
fazem críticas a possível indicação dela para o ministério da
Agricultura, a senadora disse que esse trabalho, com essas temáticas vêm
sendo discutidas na CNA que têm feito sugestões ao Governo Federal.
O
convite da presidente Dilma Rousseff à senadora Kátia Abreu para
comandar o Ministério da Agricultura não agradou a diversos setores da
sociedade, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), a
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag),
ambientalistas, militantes do PT e intelectuais como frei Leonardo Boff.
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