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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Proprietários de área invadida no Tarumã relutam por reintegração



(portal Acrítica)

Terreno invadido, localizado na Zona Oeste de Manaus, abriga centenas de família com o consentimento dos donos, que relutam em buscar Justiça

Área povoada e loteada fica em local de difícil acesso devido ter sido iniciada depois de uma faixa de mata fechada
Área povoada e loteada fica em local de difícil acesso devido ter sido iniciada depois de uma faixa de mata fechada (Lucas Silva)
Os proprietários do terreno localizado entre a estrada do conjunto Vivenda Verde e o igarapé do Tarumã Açu, na Zona Oeste, que foi invadida por centenas de famílias, não quiseram se manifestar sobre que posição tomariam diante do fato. Identificados apenas por “Gutemberg” e “Abrahim”, os dois teriam adquirido o terreno em sociedade, com o objetivo inicial apenas de fazer investimento.
Indagado sobre que providências tomariam em relação aos invasores, Gutemberg disse, por telefone, que eles já haviam tomado conhecimento da invasão, mas que ainda não tinham decidido o que fazer. Evasivo nas respostas, Gutemberg chegou a dizer, em tom de ironia, que ele e o sócio poderiam decidir por não pedir a reintegração de posse, pelo menos por enquanto.
Estrutura
No início da concentração de barracos existe até um forno feito de barro, próprio para a fabricação caseira de tijolos.
Um trator de esteira e uma pá mecânica estão sendo usados para a abertura de ruas, deixando o loteamento com um aspecto bem diferente das demais invasões, geralmente marcadas por vias sinuosas, sem nenhum ordenamento urbano.
De acordo com a cotação do site especializado Rural Centro, o aluguel de um trator de esteira, do tamanho do usado na invasão, no Tarumã, custa R$ 1.376 por oito horas trabalhadas. Já por oito horas de aluguel, o interessado não paga menos que R$ 1 mil.
A forma como a área está sendo invadida não deixa dúvidas de que a intenção é ocupar o maior espaço possível. Além da parte que está totalmente loteada, foram levantados barracos em lareiras abertas, isoladamente, no meio da mata, como que delimitando a extensão do que poderá vir a ser o loteamento.

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