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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mais festa com o dinheiro público, acompanhe

Mais festa com o dinheiro público, acompanhe com a reportagem no portal Acritica:

Auditor do Tribunal de Contas do Estado, Alípio Firmo Filho firmou que “se sentiu desrespeitado” pela declaração dada pelo conselheiro Érico Desterro na sexta-feira (19) da semana passada: ele foi chamado de "imbecil" ao defender pagamento de vencimentos de auxílio-moradia

Auditor Alípio Firmo Filho e conselheiro Érico Desterro compõem a corte do TCE
Auditor Alípio Firmo Filho (à esq.) e conselheiro Érico Desterro (à dir.) compõem a corte do TCE (Márcio Silva e Euzivaldo Queiroz)
Após ser xingado de “imbecil” em uma discussão pelo pagamento de R$ 230 mil de auxílio-moradia, o auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) Alípio Firmo Filho disse neste domingo (21) que irá processar o conselheiro Érico Desterro por danos morais. Alípio afirmou que se sentiu “desrespeitado” pela declaração dada por Desterro na sexta-feira (19) da semana passada.

Contrário a reivindicação de Alípio pelo pagamento retroativo do benefício, Desterro disparou o xingamento após ser informado por jornalistas que o auditor havia o acusado de já ter defendido os vencimentos em conversas na corte. “Não sei por que ele mudou de idéia”, disse Alípio, após a sessão.

Irritado, Desterro rebateu ainda que “Ninguém fala por mim”. Procurado pela reportagem na tarde de ontem, o conselheiro disse não tinha nada a declarar. Desterro defende que a regulamentação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não abre margem para pagamentos acumulados.

“Foi uma declaração desmoralizante, publicamente, a minha honra e dignidade. Eu quero completar que não sou nenhum empregado dele (Desterro) para que ele me trate dessa forma”, afirmou ontem o auditor, ao informar sobre o processo por danos morais que será ingressado por ele contra o conselheiro.
Entenda a desavença

Além de passar a receber R$ 4,3 mil de auxílio moradia do TCE desde outubro passado, Alípio Firmo quer também que a corte pague o benefício retroativo desde 2009, num total que chega a R$230 mil. Desterro e o presidente da corte, Josué Filho, são contrários ao pagamento solicitado pelo auditor. O caso deverá ir à votação no Pleno, após a volta do recesso.

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