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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Famílias invadem antigo prédio do Ministério da Fazenda, no Centro de Manaus



(Portal Acrítica)

Segundo lojistas e vendedores ambulantes que trabalham próximo ao imóvel, o número de invasores é de aproximadamente 80 pessoas

O prédio fica localizado na esquina das ruas Quintino Bocaiúva e Guilherme Moreira, no Centro de Manaus
O prédio fica localizado na esquina das ruas Quintino Bocaiúva e Guilherme Moreira, no Centro de Manaus (Antônio Lima )
Diversas famílias invadiram o antigo prédio do Ministério da Fazenda no Centro de Manaus. Segundo lojistas e vendedores ambulantes que trabalham ao redor do imóvel, localizado na esquina das ruas Quintino Bocaiúva e Guilherme Moreira, a invasão iniciou com poucas pessoas, no último sábado (16), mas agora o número de invasores é de aproximadamente 80 pessoas.

“Estão querendo moradia, mas, infelizmente, no meio de quem precisa há muitos querendo tirar vantagem. Eles (invasores) dizem que têm advogados e que estão respaldados. O prédio tem segurança para proteger os arquivos que ainda estão no local, mas só entra no prédio quem eles autorizam”, disse Reuber Alexandre, 42, ambulante.
De acordo com um vendedor de loja, que preferiu não se identificar, os lojistas da área estão com medo. “Todo mundo está evitando falar sobre o assunto porque podemos sofrer algum tipo de represália. Até agora nada aconteceu”, declarou.
A reportagem foi ao local tentar conversar com o responsável pelo grupo de invasores, mas não foi “autorizada” a entrar no prédio. Pelas janelas do imóvel, adultos, adolescentes e crianças observavam a movimentação na entrada. Dos 15 andares, ao menos sete já foram ocupados.
Conforme decreto publicado na última terça-feira (19) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o prédio invadido é um dos 239 imóveis da União colocados à venda neste ano, como parte das medidas anunciadas do ajuste fiscal do governo ainda em 2015.
Além do Ministério da Fazenda, o prédio invadido já foi sede do extinto Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

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