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terça-feira, 17 de junho de 2014

Comunitários do Tupé expõem produtos no Centro Aberto de Mídias



(site prefeitura de Manaus)

Mulheres da comunidade Julião, pertencente à Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, administrada pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), estão expondo biscoitos, geleias e balas feitas à base de frutos regionais no estande do Programa Brasil Orgânico Sustentável, no Centro Aberto de Mídias de Manaus (CAM), montado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, na Bola da Suframa.

O Grupo de Mulheres do Julião foi uma das organizações contempladas no chamamento público feito pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome, do Governo Federal, que selecionou empreendimentos da agricultura familiar para participar de quiosques montados em dez cidades que são sedes da Copa do Mundo 2014.

Além de Manaus, a associação foi escolhida para participar do quiosque montado em Porto Alegre, entre os dias 14 e 20 de junho. O Julião é uma das seis comunidades que integram a RDS do Tupé, situada a 25 quilômetros de Manaus. Desde 2006, por meio do Projeto Biotupé, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a comunidade trabalha com o beneficiamento de frutos colhidos na reserva.

Este ano, o trabalho contou com o apoio do Departamento de Áreas Protegidas da Semmas para conseguir se habilitar ao Programa Brasil Orgânico Sustentável. As mulheres produzem biscoitos, balas e geleias feitos à base de cupuaçu, goiaba-de-anta, coco e castanha. Atualmente, a iniciativa envolve 20 mulheres adultas e 12 adolescentes da própria comunidade.

Moradora da comunidade Julião, Brenda Henrique dos Santos, 44, está à frente do projeto desde 2007. Ela viajou na última sexta-feira, 13, para expor no quiosque montado em Porto Alegre. Segundo ela, a expectativa é a melhor possível, já que a viagem é uma oportunidade para tornar os produtos ainda mais conhecidos. “O objetivo do projeto é proporcionar geração de renda para os comunitários e quanto mais divulgação melhor”, comentou. Os produtos receberam laudo técnico de vistoria sanitária do Departamento de Vigilância Sanitária para serem comercializados.

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