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domingo, 27 de abril de 2014

CPI da Petrobras se impõe não como uma demanda da oposição, mas da sociedade



(site do PSDB )

Rio de Janeiro (RJ) – Na capital carioca para participar de um encontro com integrantes do diretório estadual do Partido Social Democrático (PSD) do Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (25), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que a oposição cumpriu o seu papel ao exigir uma investigação detalhada acerca das últimas denúncias envolvendo uma das maiores empresas do país, a Petrobras.
“A oposição fez o que deveria ter feito. As denúncias em relação à Petrobras não foram denúncias da oposição. Nós não acordamos e inventamos uma CPI para desgastar o governo. Nós cumprimos o nosso papel. Uma das responsabilidades fundamentais do parlamento, em qualquer nível, é fiscalizar as ações do poder Executivo. A CPI da Petrobras se impõe não como uma demanda da oposição, mas como uma demanda da sociedade brasileira”, disse.
Para o senador, a decisão tomada pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, na última quarta-feira (23), em favor da realização da CPI da Petrobras, “garantiu o respeito à Constituição”.
“O que me surpreende a cada dia é o temor do governo em relação a essas investigações. Quem não deve, não teme. O governo tem dificuldades enormes de se acertar”, apontou. “O que a gente vê é um governo à beira de um ataque de nervos, que não encontra um discurso organizado. Esse desencontro do governo está aumentando o desgaste. A própria base de sustentação não sabe o que dizer”, salientou.
Alianças
Em entrevista coletiva, ao lado do presidente do PSD-RJ, Indio da Costa, e do presidente do PSDB no estado, deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha, Aécio manifestou-se também sobre o apoio recebido do PSD no Rio de Janeiro.
“O que percebo, não no Rio de Janeiro apenas, mas em vários outros lugares, é que há uma realidade local que muitas vezes se impõe sobre a realidade nacional. Temos aí partidos de apoio à atual presidente da República que estão, em praticamente todos os estados brasileiros, apoiando outras candidaturas. É algo absolutamente natural”, apontou.
Problemas
O presidente nacional do PSDB criticou ainda o “emaranhado de problemas” que permeia a administração petista.
“Tudo isso, a meu ver, é consequência daquilo que eu condeno há muito tempo: o absurdo e ilimitado aparelhamento da máquina pública em todas as áreas. A destruição das nossas agências reguladoras – que viraram balcões de negócio, a ocupação de espaços nas nossas principais estatais por pessoas que não tinham compromisso com a eficiência delas, isso tudo gera uma teia de problemas que vão se somando”, reiterou.
“O conjunto da obra deixa as pessoas indignadas com o que estão vendo no Brasil. Esse é o sentimento crescente: indignação com o pouco cuidado, apreço e respeito ao dinheiro público. Esse governismo de cooptação, muito mais do que de coalização que tomou conta do país hoje, é uma das principais razões para as denúncias sucessivas de desvios e irregularidades que nós assistimos no Brasil”, completou.

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