(site da ALEAM)
Em entrevista coletiva, nesta terça-feira (1), o
presidente da Assembleia Legislativa, Josué Neto (PSD), apontou que o
requerimento do deputado Luiz Castro (PSD) encaminhado à Mesa Diretora
na manhã de hoje, será analisado primeiramente pela Procuradoria Geral
da Aleam. Castro quer que a Assembleia Legislativa solicite à Justiça
“imediatamente” todos os autos dos órgãos competentes judiciais
referentes à participação de parlamentares na Operação Estocolmo. “Assim
como os demais requerimentos, este também será analisado pelo Regimento
Interno e será enviado à Procuradoria para que ela nos dê uma
orientação jurídica”, disse. “A Assembleia vai analisar este processo,
assim como já foi feito antes: a seu tempo, dentro da legalidade e das
questões técnicas”, expôs Neto.
Josué Neto citou o Regimento Interno na Casa, que deve ser respeitado
e servir de orientador à tramitação dos processos. Somente a partir do
momento em que a Mesa Diretora tiver a orientação jurídica sobre a
tramitação será tomada a decisão que cabe em relação à questão. O
presidente assegurou que a Assembleia Legislativa em momento algum vai
ficar alheia ou vai se esquivar de todas as situações que forem
encaminhadas à Casa.Questionado se o envolvimento de deputado estadual na Operação Estocolmo não vai motivar uma reavaliação sobre a instalação imediata da CPI da Pedofilia, o presidente Josué Neto lembrou que a CPI está aprovada e isso é ponto pacífico. “Nós inclusive fizemos a leitura da CPI da Pedofilia aqui no plenário”, argumentou. Com relação ao fato de um dos membros da Casa ser réu na Operação Estocolmo, é um processo que tramita na Justiça “e nós vamos aguardar informações com relação aos procedimentos que a Casa deve tomar”.
O presidente deixou claro que são duas situações distintas: primeira, a CPI da Pedofilia que já existe na Casa; segunda, o envolvimento de um membro do parlamento estadual dentro de um processo jurídico sobre exploração sexual. Mas garantiu que tudo que for encaminhado à Assembleia será avaliado sob o aspecto jurídico e terá tramitação normal dentro das regras do Regimento Interno.
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