(site do TCE AM)
Credenciado para realizar fiscalizações 
nos projetos, convênios e programas financiados com os recursos do Banco
 Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Estado, o Tribunal de Contas
 do Amazonas (TCE-AM) concluiu a primeira etapa da auditoria do Programa
 de Consolidação do Equilíbrio Fiscal para a Melhoria da Prestação de 
Serviços Públicos do Estado do Amazonas (Proconfis). Vinculado à 
Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), o projeto visa apoiar a 
execução de um programa de reforma de políticas consistente com o 
fortalecimento da sustentabilidade fiscal e o aumento do nível e da 
qualidade do investimento, principalmente aquele destinado à área de 
segurança pública, para o desenvolvimento do Estado do Amazonas.
A pedido do secretário da Fazenda do 
Estado (Sefaz), Afonso Lobo, uma comissão, com cinco analistas do TCE, 
foi designada em dezembro de 2013 para realizar a auditoria, que tinha o
 prazo de três meses para ser finalizada.
De acordo com o secretário-geral de 
Controle Externo do TCE, Pedro Augusto Oliveira, a equipe de analistas 
do órgão finalizou em um mês e meio os trabalhos. “A auditoria foi 
referente à primeira liberação do recurso, não foi ainda na implantação 
do projeto. Nesse primeiro momento nós chegamos à conclusão que, por 
parte da Sefaz, houve uma razoável adequação das regras contratuais 
relativas a movimentações financeiras, que se apresentaram em 
conformidade com as cláusulas expressas no contrato de empréstimo e 
operações realizadas pelo órgão gerenciador, os quais obedeceram os 
parâmetros formais”, disse.
O secretário afirmou que, no relatório, 
foram feitas algumas recomendações à pasta. “Recomendamos que a Sefaz 
fortalecesse o controle interno, com um sistema que é previsto 
constitucionalmente, que funciona como um pré-avaliador das ações de 
trabalho e auxiliar do controle externo, diminuindo assim as incidências
 de irregularidades e inconsistências no órgão”, ressaltou Pedro.
O custo total do financiamento para o 
programa foi fixado em US$ 184 milhões. O BID realizará o desembolso do 
empréstimo em duas parcelas, a primeira foi disponibilizada em 
27/12/2013, no valor de US$ 165,6 milhões.
No ano passado, o BID fez uma reunião de 
avaliação do programa de fortalecimento das auditorias independentes 
pelos Tribunais de Contas e reconheceu o trabalho qualitativo que tem 
sido feito pelos TCEs.
Uma vez manifestado o interesse de ter o 
TCE como auditor, a Secretaria deverá solicitar o termo de referência ao
 banco para que a fiscalização seja efetivada. Na região Norte, o TCE-AM
 é o único Tribunal de Contas autorizado a fiscalizar projetos 
subsidiados pelo BID.
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