(site governo do Amazonas)
As seis unidades do programa federal
“Farmácia Popular do Brasil” que são administradas pela Secretaria de
Estado de Saúde (Susam), fecharam o ano de 2013 com a marca de 338.082
mil atendimentos.
De
acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, o balanço do
ano passado aponta que as seis unidades – cinco delas funcionando na
capital e uma no município de Coari – fizeram a dispensação de mais de
1,8 milhão de unidades de medicamentos da lista padrão de 113 itens,
adotada pelo Ministério da Saúde em todo o País.
“Estas
farmácias têm um papel muito importante na complementariedade do
atendimento do Sistema Único de Saúde, ofertando medicamentos essenciais
a baixo custo e, em alguns casos, gratuitamente. É uma estratégia
fundamental para ampliar o acesso da população ao tratamento de doenças
importante como a hipertensão arterial e o diabetes, reduzindo o impacto
deste tratamento no orçamento familiar”, frisou Alecrim.
Histórico
– O Programa Farmácia Popular foi criado pelo Governo Federal em 2004.
No Amazonas, há unidades do programa funcionando em Manaus, Coari,
Itacoatiara, Manacapuru, Tefé, Humaitá, São Gabriel da Cachoeira,
Parintins e Maués.
As
farmácias que funcionam em Manaus e em Coari são administradas pelo
Governo do Estado, através da Susam. Nestas unidades, o Governo assume
as despesas com recursos humanos e as despesas de custeio. As demais
unidades são administradas pelas respectivas prefeituras municipais. O
abastecimento das farmácias do programa é feito integralmente pelo
Ministério da Saúde, por meio de parceira com a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz).
Economia
– Para se ter uma ideia da economia que o usuário pode alcançar na
compra de medicamentos no “Farmácia Popular”, basta comparar os preços
de mercado de alguns dos itens ofertados pelo programa e que estão entre
os mais procurados. O Omeprazol (na apresentação 20mg e caixa com 14
comprimidos), indicado para o tratamento de úlcera gástrica custa, em
média, R$ 38,20 na rede tradicional de drogarias. No “Farmácia Popular”
pode ser adquirido por apenas R$ 3,22.
Outro
bom exemplo é a Losartana Potássica, remédio para hipertensão, que custa
R$ 45,88 nas drogarias. No “Farmácia Popular”, faz parte dos itens
ofertados gratuitamente, mediante prescrição médica. O antidepressivo
Fluoxetina, cuja caixa com 14 comprimidos de 20mg tem preço médio de R$
26,70 nas drogarias, pode ser adquirida por R$ 0,84 no “Farmácia
Popular”.
Convivendo com a hipertensão há mais de
30 anos, Edith Maria Zandonadi, 66, também faz a retirada da medicação
na Farmácia Popular da Cidade Nova. “De quatro em quatro meses o médico
me dá uma nova receita. Venho sempre aqui e o medicamento nunca falta.
Acho que economizo uns R$ 70 ou R$ 80 por mês com retirada do remédio
aqui”, disse Edith.
Bem avaliado
– Coordenadora das unidades do “Farmácia Popular”administradas pela
Susam, a farmacêutica Ana Paula Silva Batista explica que há um cuidado
muito grande com o padrão de atendimento prestado pelo programa. “Em
todas as unidades temos a presença de um farmacêutico durante todo o
horário de atendimento e a entrega dos medicamentos é feita sempre com
orientação”,salienta. As unidades são informatizadas, climatizadas e
procuram oferecer um ambiente confortável aos usuários.
“Procuramos
estar atentos a todos os detalhes. Temos, por exemplo, uma preocupação
em observar rigorosamente a chamada Lei do Troco, que assegura a
devolução completa e em espécie do troco ao cliente. Alguns dos nossos
medicamentos custam centavos. Não vamos deixar de atender o cliente
porque ele só tem uma nota de R$ 10”, diz a coordenadora.
Ana
Paula também destaca que é raríssimo ocorrer falta de algum item da
lista de medicamentos. Segundo ela, isso só acontece em situações muito
pontuais, como a falta de matéria-prima na indústria farmacêutica ou
medidas da Anvisa em relação a determinados medicamentos”, ressalta a
coordenadora.
E o grau
de satisfação da clientela com o serviço prestado pelas unidades do
“Farmácia Popular” tem sido captado em pesquisa permanente feita junto
aos usuários. No balcão das unidades há um pequeno formulário que os
clientes são estimulados a preencher para avaliar o atendimento, em
todas as suas fases, da recepção, passando pela pré-venda e o pagamento
no caixa até a dispensação do medicamento no balcão. “Nosso
acompanhamento desses questionários aponta uma aprovação do usuário na
faixa de 80%”, informa Ana Paula.
Gratuitos–
Para comprar ou fazer a retirada gratuita de medicamentos nas unidades
do “Farmácia Popular do Brasil” é indispensável a apresentação da
receita prescrita pelo médico. No caso dos medicamentos gratuitos (para
tratamento de hipertensão, diabetes e asma) o Ministério da Saúde exige a
retirada seja feita pelo próprio paciente, com documento que conste o
número do CPF e foto.
Na
hipótese de o pacientes que não podem ir pessoalmente, o seu
representante deverá apresentar uma procuração registrada em cartório.
“É um critério que muitos pacientes consideram rigoroso demais, mas que
precisamos observar”, diz Ana Paula. Para facilitar o processo, a
farmácia disponibiliza um modelo padrão de procuração.“Mas se o
procurador já tiver o documento, não tem problema”, ressalta.
Endereços
– Em Manaus, as unidades do programa Farmácia Popular do Brasil estão
localizadas nos bairros de São José (no Shopping Grande Circular); Santa
Etelvina (próximo à Escola Municipal Sarah Barroso); Cidade Nova (em
frente ao terminal de ônibus T3); na Compensa (dentro do PAC) e no
Centro (na av. 7 de setembro, próximo igreja da Matriz).
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