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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

‘Farmácia Popular’ administradas pela Susam realizaram mais de 338 mil atendimentos



(site governo do Amazonas)

As seis unidades do programa federal “Farmácia Popular do Brasil” que são administradas pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam), fecharam o ano de 2013 com a marca de 338.082 mil atendimentos.
 De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, o balanço do ano passado aponta que as seis unidades – cinco delas funcionando na capital e uma no município de Coari – fizeram a dispensação de mais de 1,8 milhão de unidades de medicamentos da lista padrão de 113 itens, adotada pelo Ministério da Saúde em todo o País.
 “Estas farmácias têm um papel muito importante na complementariedade do atendimento do Sistema Único de Saúde, ofertando medicamentos essenciais a baixo custo e, em alguns casos, gratuitamente. É uma estratégia fundamental para ampliar o acesso da população ao tratamento de doenças importante como a hipertensão arterial e o diabetes, reduzindo o impacto deste tratamento no orçamento familiar”, frisou Alecrim.
 Histórico – O Programa Farmácia Popular foi criado pelo Governo Federal em 2004. No Amazonas, há unidades do programa funcionando em Manaus, Coari, Itacoatiara, Manacapuru, Tefé, Humaitá, São Gabriel da Cachoeira, Parintins e Maués.
 As farmácias que funcionam em Manaus e em Coari são administradas pelo Governo do Estado, através da Susam. Nestas unidades, o Governo assume as despesas com recursos humanos e as despesas de custeio. As demais unidades são administradas pelas respectivas prefeituras municipais. O abastecimento das farmácias do programa é feito integralmente pelo Ministério da Saúde, por meio de parceira com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
 Economia – Para se ter uma ideia da economia que o usuário pode alcançar na compra de medicamentos no “Farmácia Popular”, basta comparar os preços de mercado de alguns dos itens ofertados pelo programa e que estão entre os mais procurados. O Omeprazol (na apresentação 20mg e caixa com 14 comprimidos), indicado para o tratamento de úlcera gástrica custa, em média, R$ 38,20 na rede tradicional de drogarias. No “Farmácia Popular” pode ser adquirido por apenas R$ 3,22.
 Outro bom exemplo é a Losartana Potássica, remédio para hipertensão, que custa R$ 45,88 nas drogarias. No “Farmácia Popular”, faz parte dos itens ofertados gratuitamente, mediante prescrição médica. O antidepressivo Fluoxetina, cuja caixa com 14 comprimidos de 20mg tem preço médio de R$ 26,70 nas drogarias, pode ser adquirida por R$ 0,84 no “Farmácia Popular”. 
Convivendo com a hipertensão há mais de 30 anos, Edith Maria Zandonadi, 66, também faz a retirada da medicação na Farmácia Popular da Cidade Nova. “De quatro em quatro meses o médico me dá uma nova receita. Venho sempre aqui e o medicamento nunca falta. Acho que economizo uns R$ 70 ou R$ 80 por mês com retirada do remédio aqui”, disse Edith.
 Bem avaliado – Coordenadora das unidades do “Farmácia Popular”administradas pela Susam, a farmacêutica Ana Paula Silva Batista explica que há um cuidado muito grande com o padrão de atendimento prestado pelo programa. “Em todas as unidades temos a presença de um farmacêutico durante todo o horário de atendimento e a entrega dos medicamentos é feita sempre com orientação”,salienta. As unidades são informatizadas, climatizadas e procuram oferecer um ambiente confortável aos usuários.
 “Procuramos estar atentos a todos os detalhes. Temos, por exemplo, uma preocupação em observar rigorosamente a chamada Lei do Troco, que assegura a devolução completa e em espécie do troco ao cliente. Alguns dos nossos medicamentos custam centavos. Não vamos deixar de atender o cliente porque ele só tem uma nota de R$ 10”, diz a coordenadora.
 Ana Paula também destaca que é raríssimo ocorrer falta de algum item da lista de medicamentos. Segundo ela, isso só acontece em situações muito pontuais, como a falta de matéria-prima na indústria farmacêutica ou medidas da Anvisa em relação a determinados medicamentos”, ressalta a coordenadora.
 E o grau de satisfação da clientela com o serviço prestado pelas unidades do “Farmácia Popular” tem sido captado em pesquisa permanente feita junto aos usuários. No balcão das unidades há um pequeno formulário que os clientes são estimulados a preencher para avaliar o atendimento, em todas as suas fases, da recepção, passando pela pré-venda e o pagamento no caixa até a dispensação do medicamento no balcão. “Nosso acompanhamento desses questionários aponta uma aprovação do usuário na faixa de 80%”, informa Ana Paula.
 Gratuitos– Para comprar ou fazer a retirada gratuita de medicamentos nas unidades do “Farmácia Popular do Brasil” é indispensável a apresentação da receita prescrita pelo médico. No caso dos medicamentos gratuitos (para tratamento de hipertensão, diabetes e asma) o Ministério da Saúde exige a retirada seja feita pelo próprio paciente, com documento que conste o número do CPF e foto.
 Na hipótese de o pacientes que não podem ir pessoalmente, o seu representante deverá apresentar uma procuração registrada em cartório. “É um critério que muitos pacientes consideram rigoroso demais, mas que precisamos observar”, diz Ana Paula. Para facilitar o processo, a farmácia disponibiliza um modelo padrão de procuração.“Mas se o procurador já tiver o documento, não tem problema”, ressalta.
 Endereços – Em Manaus, as unidades do programa Farmácia Popular do Brasil estão localizadas nos bairros de São José (no Shopping Grande Circular); Santa Etelvina (próximo à Escola Municipal Sarah Barroso); Cidade Nova (em frente ao terminal de ônibus T3); na Compensa (dentro do PAC) e no Centro (na av. 7 de setembro, próximo igreja da Matriz).

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