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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Governo Central faz R$ 77,1 bilhões de superavit primário em 2013



(site do Ministério da Fazenda)

As contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) apresentaram superavit primário de R$ 77,1 bilhões em 2013, o que representa uma economia de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa quantia foi R$ 4,1 bilhões superior à meta estipulada para o ano, de R$ 73 bilhões. Em dezembro, o resultado primário foi superavitário em R$ 14,5 bilhões - o segundo melhor dezembro da série, ficando atrás apenas do mesmo mês de 2012. Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), nesta quinta-feira (30/01).
Segundo o secretário do Tesouro, Arno Augustin, esses resultados positivos são relevantes, pois significam um maior esforço do governo para a solidez fiscal do país. "Estamos com dois meses muito positivos de primários, o que é importante diante de toda expectativa existente no mercado".
Em seus comentários sobre o Resultado Fiscal do Governo Central, Arno Augustin informou que, a partir de dados preliminares do mês corrente, o trimestre formado por janeiro, dezembro e novembro terá o melhor primário da história. "Isso, além de significar um esforço em termos de melhoria do indicador fiscal, também tem um impacto forte no combate ao processo inflacionário", ressaltou.
Gastos públicos
Questionado sobre o aumento dos gastos públicos, Augustin explicou que parte desses gastos ocorreu devido à compensação de R$ 9,19 bilhões à Previdência Social pela desoneração da folha de pagamento e de R$ 7,8 bilhões ao sistema elétrico. "Assim, o resultado dos gastos públicos deve ser ponderado por esses eventos, que são políticas importantes para evitar a inflação alta", explicou.
Ele ainda acrescentou que o governo vem aumentando os gastos com educação, acima do limite constitucional. "Em 2013, aplicamos 22,5% no setor. Esses valores tem impacto econômico significativo. Entendemos que investimentos em educação e em programas de qualificação profissional são fundamentais para o país em médio e longo prazo".
Na visão do secretário, as políticas fiscal e monetária trabalham sim de forma coordenada em busca de "um menor aumento de preço e um maior crescimento do PIB possíveis".

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