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sábado, 27 de setembro de 2014

Após assembleia, bancários decidem entrar em greve por tempo indeterminado no AM



(portal Acrítica)

Reajuste salarial, aumento no quadro de trabalhadores e mais segurança estão entre as exigências da categoria, que reúne cerca de 3.700 funcionários no Amazonas. Última greve ocorreu em setembro do ano passado

Em assembleia, bancários decidem de forma unânime pela paralisação
Em assembleia, bancários decidem de forma unânime pela paralisação (Divulgação/Seeb)
O Sindicato dos Bancários do Amazonas (SEEB-AM) decidiu entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (30). A decisão foi votada em assembleia ocorrida nesta sexta-feira (26), na sede do Sindicato dos Bancários do Amazonas.  As principais reivindicações são reajuste salarial e mais segurança nas agências.
De acordo com o presidente do SEEB, Nindberg Barbosa dos Santos, a greve só será descartada caso a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) mude o quadro e apresente melhores propostas para a categoria. Os bancários pedem  reajuste salarial de 12,5%, contratação de mais bancários, maior participação nos lucros, e uma reformulação na segurança nas agências, que vêm sendo alvo fácil de ladrões.
A última greve ocorreu em setembro do ano passado e durou 23 dias. A paralisação iniciada no dia 18 de setembro terminou após o SEEB aceitar o reajuste salarial de 8% proposto pelo Fenaban e participação adicional nos lucros.
Apesar das conquistas, algumas promessas não foram cumpridas como a contratação de mais bancários, por isso, essa reinvidicação voltou à pauta de exigências nesse ano. Atualmente, no estado do Amazonas, existem 3.700 bancários, desse total, 50% estão na capital.
Nindberg recomenda que a população antecipe seus compromissos para antes do dia 30, pois nesse período, apenas as centrais de auto-atendimento funcionarão. Durante a paralisação, os clientes podem utilizar os serviços online, ou aplicativos disponíveis para smartphones, que são oferecidos pela maioria dos bancos.
Além do Amazonas, outros 19 estados além do Distrito Federal decidiram aderir a greve em assembleias realizadas na última quinta-feira (26) após rejeitar a proposta de reajuste salarial de 7,5% oferecido pela Fenaban  no dia 19 de setembro.

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