(site da Prefeitura de Manaus)
Alunos da rede municipal de ensino apresentaram, na manhã desta sexta-feira (26), 17 projetos científicos, na 2º etapa da Feira Municipal de Ciências, Tecnologia e Educação Ambiental da Divisão Distrital Zonal (DDZ) 1, zona Sul. A programação foi no Parque do Mindu e contou com a presença de pais dos alunos, comunidade e estudantes das escolas que integram a divisão.
No evento, certificados, troféus e medalhas foram entregues aos alunos, professores e gestores das escolas que desenvolveram os melhores projetos. A primeira etapa ocorreu entre os meses de maio e agosto nas unidades de ensino. Agora, as escolas que passaram para a segunda fase concorrem entre si para a escolha dos melhores que serão apresentados na última etapa, em outubro.
As escolas apresentaram projetos relacionados à reciclagem, alimentação saudável, peixes amazônicos, energia solar, entre outros temas.
Os alunos da Escola Municipal Anastácio Assunção criaram um protótipo de estação de tratamento de água e esgoto. “Dentro do processo de tratamento da água, ela é retirada do rio e despejada em diferentes tanques, passando por diversas etapas. No último tanque há uma caixa que pode eliminar todas as impurezas, filtrar, e então nós podemos bebê-la”, explicou Jhonata Fontinelle, do 6º ano, enquanto fazia a demonstração nos tanques criados pela turma.
Já os alunos do Programa de Aceleração da Aprendizagem (PAA), da Escola Municipal Professora Maria Lira Pereira fizeram uma pesquisa com colegas de 12 a 16 anos para a obtenção de embasamento para o projeto.
“Estamos falando sobre a promoção da saúde do adolescente. Para isso fizemos uma pesquisa e chegamos a um resultado no qual a maioria dos adolescentes disse que um dos maiores problemas vividos por eles é a gravidez precoce e a ausência dos pais”, explicou o aluno Leandro Souza Castro.
Garrafas pets, caixas de suco, lixo eletrônico, jornal, entre outros materiais recicláveis foram transformados em brinquedos sustentáveis pelos alunos da Escola Municipal Irmã Dulce. O estudante Fabrício Cauã de Lima explicou como surgiu a ideia do projeto.
“Idealizamos alguns brinquedos que trazem benefícios para a escola, pois ainda nos faltam alguns recursos para integrar a brincadeira com os estudos. Então pedimos a doação de resíduos quebrados que iam para o lixo e fomos montando os carrinhos eletrônicos feitos de garrafa pet”.
A coordenadora de educação ambiental da DDZ, Valdenice da Silva, ressaltou que a finalidade da feira é incentivar as habilidades relacionadas à educação científica na escola. “É uma espécie de alfabetização para a ciência. São projetos que fazem os alunos tomarem gosto pela pesquisa e quem sabe, no futuro, escolherem a área científica como profissão”.
Bolsista do Programa Ciência na Escola (PSE) na Escola Municipal Vicente de Paula, Bruno Moreira, do 9º ano, comentou sobre a importância de trabalhar a pesquisa científica desde cedo. “Comecei em um projeto pequeno na escola e depois meu gosto pela ciência aumentou bastante. Acho interessante começar desde pequeno a aprender mais sobre ciência, fazer projetos, elaborar planos. É importante para a própria criança porque ela vai desenvolver outras áreas, como o português e a matemática”.
Texto: Luana Carvalho
Fotos: Cleomir Santos
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed): 92 3632-2054 / 8842-1188
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