(portal Acrítica)
Se de segunda a sexta andar de ônibus é complicado, no fim de semana a frota diminui e a espera dos usuários aumenta nas paradas da cidade afora
Cena comum no Terminal da Matriz, no Centro de Manaus, durante as
tardes de domingo: usuários esperando nas paradas e, nas ruas, nenhum
ônibus circulando
Andar
de ônibus em Manaus é um desafio para os usuários do transporte
coletivo. A longa espera nas paradas e terminais se agrava nos dias de
domingo com a redução da frota. Por causa do fim de semana, o movimento
de pessoas é reduzido, mas para quem precisa se deslocar, paciência é
fundamental.
No
ponto de ônibus localizado na avenida Epaminondas, no Centro, próximo
ao Colégio Militar, diversas pessoas estavam à espera do ônibus, ontem. A
maioria reclamava da demora. O usuário Eduardo Lelis estava há 30
minutos esperando o ônibus da linha 315, que vai para o bairro Armando
Mendes. A dona de casa Luzanira Gomes, tinha duas opções de ônibus: as
linhas 310 e 444, mas mesmo assim estava há mais de meia hora esperando.
Ela contou que costuma usar o transporte coletivo nos finais de semana e
relata que, todo domingo, o ônibus demora muito.
Já
a autônoma Flávia Silva esperava o ônibus da linha 324 e disse que
perdeu as contas de quanto tempo estava na parada com as duas filhas.
Ela contou que sempre usa o coletivo durante o fim de semana e que, além
de demorar, dependendo da hora do dia, ele vem cheio. “Ele vem lotado
na semana, mas é muito pior no domingo”, relatou.
Situação
semelhante é percebida no Terminal da Matriz, localizado na rua 15 de
Novembro, também no Centro. A dona de casa Marina Alves esperava o 676,
linha que vai para o Jorge Teixeira, e disse que estava há quase uma
hora na parada. Ela também relatou que, nos finais de semana, a lotação é
maior, assim como a espara. Já para Katiúcia Bezerra, que desejava ir
para o bairro Ouro Verde, a espera é de cinco, dez minutos, segundo ela.
“Do Centro para o Ouro Verde é rápido”, relatou.
Demanda
O
presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos, Pedro
Carvalho, disse que a frota dos ônibus é definida de acordo com a
demanda. Em média, a redução é entre 40 e 60% devido à queda no número
de usuários das linhas no domingo. Por outro lado, ônibus que circulam
por áreas como a Ponta Negra têm a rota duplicada e, dependendo da
atração ou programação do dia no complexo, o número de ônibus das “rotas
de lazer” pode aumentar dez vezes.
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