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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Para driblar fiscalização, ônibus seguem ‘fugindo’ da barreira da PRF e deixando usuários a pé



(portal Acrítica)



Em maio deste ano, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 15 coletivos que circulavam com irregularidades na documentação e itens de segurança

Atitude prejudica usuários, que reclamam da demora dos coletivos
Atitude prejudica usuários, que reclamam da demora dos coletivos (J. Renato Queiroz)
Os ônibus coletivos que trafegam pelo porto da Ceasa, na Zona Leste, continuam desviando o itinerário para fugir da fiscalização da Policia Rodoviária Federal (PRF).
Em maio deste ano, a PRF apreendeu 15 coletivos que circulavam com irregularidades na documentação e itens de segurança, porém, segundo a assessoria de comunicação da polícia, moradores da área continuam indo até o posto de fiscalização reclamar da demora dos coletivos. 
A PRF informou que, normalmente, os ônibus irregulares chegam em frente ao porto dos fuzileiros navais e sobem a rua como se fossem para o bairro Mauazinho ou então fazem o retorno na chamada bola da Gillete. Em alguns casos, as pessoas que dependem do transporte coletivo caminham cerca de um quilômetro até chegar no ponto onde os ônibus param. 
Segundo a assessoria da PRF, como a polícia só possui jurisdição na BR-319, a situação foi repassada novamente para a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), que prometeu realizar uma fiscalização na área.
Espera e desvio de rota
De acordo com a técnica de enfermagem Elisandra Marinho, 31, a espera pelo ônibus chega a durar 45 minutos durante a semana e uma hora no final de semana. “Como aqui é um local distante, tem a demora natural e ainda tem a demora causada pelo desvio que os ônibus fazem para fugir da fiscalização”, disse a técnica.
Ainda de acordo com a técnica  de enfermagem, pelo local passam aproximadamente oito linhas de ônibus e, durante a manhã e final da tarde, é muito comum encontrar motoristas saindo do itinerário. “Isso é um desrespeito com o usuário, pois já vi idosos andando lá do porto até aqui em cima para conseguir pegar ônibus”, acrescentou Elisandra. Para ela, o certo era que tivesse fiscalização constante para verificar se os ônibus estão ou não passando no horário correto.
Denúncias
Depois da primeira denúncia, a  fiscalização da SMTU constatou que todos os ônibus da linha 355 paravam antes da barreira da PRF e avisavam que a garagem não permite o avanço da rota até o porto, distante um quilômetro.
O motorista, então, pedia para que os usuários seguissem a viagem até o porto da Ceasa a pé. O procedimento era para evitar a fiscalização e possível apreensão do veiculo devido a irregularidades. A fiscalização da SMTU também levantou que a linha 418 segue normalmente o trajeto até o porto. 

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