O
programa terá duração total de duas horas e contará com os sete
candidatos ao cargo de Governador do Estado respondendo a perguntas
entre si e de eleitores do capital e do interior do Amazonas
No
primeiro bloco do debate eleitoral da TV A Crítica, com os candidatos a
governador do Amazonas, houve confronto de ideias e propostas. Os
candidatos fizeram perguntas entre si, sem que cada um deles
participasse duas vezes seguido. Cada um pôde fazer perguntas diretas
sobre temas diversos a um candidato sorteado anteriormente.
Temas
como educação, transporte e corrupção foram presentes no primeiro
bloco. Os candidatos Hebert Amazonas e Marcelos Ramos debateram sobre
transporte público, responsabilidades dos governos para garantir direito
ao cidadão e sugestões de colocar em prática o passe livre para
estudantes em todo o Amazonas.
O
tema corrupção ou desvio de recursos públicos foi levantado entre
candidatos Chico Preto e José Melo. Chico questionou Melo sobre
contratos com a construtora Andrade Gutierrez, sumiço de viaturas do
programa de segurança pública Ronda no Bairro e viagens feitas para
outros países com aeronaves do Governo do Estado. Melo afirmou que
acusações foram levianas.
Marcelo
Ramos também levantou temática de corrupção contra o candidato Eduardo
Braga, questionando-o sobre antigas alianças políticas dele com
ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, e também sobre investigações da
Polícia Federal no governo Braga, como operação Albatroz, entre outras.
O
debate iniciou pontualmente às 21h40, após ser definido a ordem de
perguntas e respostas. Todos os sete candidatos participaram do
programa, na sede da TV A Crítica, comandado pelo jornalista da Rede
Record Ogg Ibrahim. A transmissão também é feita ao vivo pelo Portal A Crítica e nossas redes sociais (Twitter e Facebook), além da TV A Crítica, canal 4 na televisão aberta.
Chegada dos candidatos
O
primeiro a chegar foi Herbert Amazonas, por volta de 19h40, seguido de
José Melo as 19h50, Carlos Navarro as 20h, Chico Preto as 20h15, Eduardo
Braga as 20h30 e Abel Alves cinco minutos depois. Marcelo Ramos foi o
último a se apresentar na sede da emissora amazonense, quando o relógio
marcava 20h45.
Para
Abel Alves, "a expectativa (para o debate) é ótima hoje porque
democraticamente estão os sete candidatos". "O eleitor vai ter
oportunidade de ouvi-los, diferente dos outros debates, que mesmo
seguindo a lei contou com a participação de apenas cinco", afirmou o
candidato.
De
acordo com Eduardo Braga, a expectativa é a melhor possível:
"Democracia é isso, debate de ideias e propostas, de como resolver
problemas da população para melhorar a vida", disse.
"O
debate é a hora da verdade. Aqui, o dinheiro deles não vale nada, os
conchavos não valem nada. Não tem computação gráfica", afirmou, por sua
vez, Marcelo Ramos.
Já
José Melo espera que "os candidatos tenham o comportamento que eu vou
ter, um comportamento positivo. Quero discutir minhas propostas para a
saúde, para a educação e para a segurança pública".
Carlos
Navarro também iniciou seu discurso pré-debate apostando na esperança.
"Espero que possamos debater à população a melhor candidatura, aquela
que tem mais capacidade de fazer mudanças em benefício da população",
resumiu.
Herbert
Amazonas, por sua vez, declarou que que "apresentar o programa de
governo do partido, alternativas aos demais projetos que os candidatos
apresentam e a expectativa é a de que possamos ter o melhor desempenho
possível".
"Um
ambiente de debate como o que está sendo oferecido pela TV A Crítica é
fundamental para que as pessoas possam comparar as propostas dos
candidatos e votar com consciência", acredita Chico Preto.
Sorteio
O
sorteio com a ordem das perguntas e respostas já aconteceu, com a
presença dos candidatos já no estúdio da TV A Crítica. Em breve terá
início o programa.
O debate
A
dinâmica do debate, de acordo com a gerente de programação e conteúdo
da TV A Crítica, Gisele São Thiago, vai valorizar o confronto direto
entre os candidatos. “Eles vão perguntar entre si, não vamos limitar
tema, nem direcionar. Serão perguntas livres”, afirmou.
Dividido
em quatro etapas, o debate terá um bloco destinado a perguntas feitas
por eleitores. “Esse ano fizemos a opção por incluir perguntas de
pessoas do interior, dado o alcance que a TV A Crítica tem no Estado.
Serão sete perguntas de municípios diversos, uma para cada candidato,
mediante sorteio”, explicou Gisele São Thiago, que está na direção do
programa.
Os
dois primeiros blocos estão reservados para perguntas diretas de
candidato para candidato, com duração aproximada de 30 minutos cada. No
terceiro bloco, os eleitores farão perguntas – serão sete, uma para cada
candidato. No último bloco, os candidatos farão as suas considerações
finais.
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