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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Briga entre cabos eleitorais de Eduardo Braga e José Melo termina na Polícia Federal



(portal Acrítica)

Uma confusão por espaço de propaganda eleitoral na avenida Djalma Batista, bairro Chapada, Zona Centro-Sul de Manaus, na tarde desta quarta-feira (3) terminou com os envolvivos sendo ouvidos pela PF e flagrante por porte ilegal de arma de fogo

A disputa por pontos de propaganda eleitoral levou os grupos de cabos eleitorais de Eduardo Braga (PMDB) e José Melo (Pros) para o desentendimento e acabaram sendo levados para sede da Polícia Federal, localizado no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste, na tarde desta quarta-feira. Em meio a confusão a polícia apreendeu uma pistola que estava no interior do veículo do advogado Acram Salameh Isper Júnior, 32 anos, representante do PMDB. O incidente ocorreu na avenida Djalma Batista, no bairro Chapada, Zona Centro-Sul.
Dois cabos eleitorais da coligação ‘Mais por nossa Gente’ do governador Melo foram levados para assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na sede da PF. Já Acram Isper Jr. assinou um flagrante por porte ilegal de arma de fogo no 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o crime foi registrado.
Confusão
Segundo informações de Marco Aurélio Choy, advogado da coligação ‘Renovação e Experiência’, de Eduardo Braga, Acram Junior transitava pela avenida Djalma Batista em seu carro por volta das 12h quando avistou partidários do José Melo afixando placas em propriedade particular. Tal propriedade já estava repleta de materiais de campanha do candidato Eduardo Braga (PMDB), segundo Choy.
Ainda segundo o advogado, Acram teria se dirigido aos presentes e explicado que aquilo configurava crime eleitoral. Neste momento, os ânimos se exaltaram e a diferença nas versões iniciou.
Christian Mendes, advogado da coligação ‘Fazendo Mais por Nossa Gente’, de Melo, disse que Acram, com uma pistola na cintura, acompanhado de outro homem não identificado fizeram ameaças aos cabos eleitorais. “Nosso pessoal estava colocando as placas e eles chegaram ‘alterando’. Temos autorização para colocar as placas naquele local, e mesmo que não tivéssemos isso não implicou crime eleitoral. Se eu vou até sua casa e você diz que não quer placas lá, nós vamos embora. Eles exageraram”, comentou Mendes.
Acram Isper contatou funcionários da Justiça Eleitoral que por sua vez chamaram policiais militares locados na 22º Companhia Interativa Comunitária (Cicom) para atender a ocorrência.
Quando chegaram ao local, os policiais ouviram a denúncia de Acram e concordaram em levar o caso à Polícia Federal. No entanto, o Tenente Suleiman confirmou que o advogado escondia uma pistola em uma mochila no interior do carro, a qual tentou retirar do veículo sem que os PM's percebessem. O policial também efetuou o flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Ao todo, sete pessoas foram ser ouvidas na PF: dois partidários do candidato Melo, Acram Isper Junior, o oficial tenente Suleman, e três soldados, lotados na mesma unidade. As oitivas foram conduzidas pelo delegado Fábio Pessoa.
Marco Aurélio Choy informou que a arma tinha licença para transporte, no entanto, segundo Christian Mendes, neste caso, o uso configurou porte ilegal. “Ter transporte de arma de fogo significa levá-la dentro de seu carro e sem munição. O rapaz a portava na cintura e com munição, como nossos cabos eleitorais me informaram”, disse.
Caso acompanhado
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB/AM), Alberto Simonetti Júnior, e o advogado da coligação “Renovação e Experiência” e Marco Aurélio Choy foram à PF para acompanhar o caso.
Choy se disse decepcionado com a conduta dos partidários de Melo e disse esperar que ela seja um caso isolado. Ele ainda manifestou o desejo de que os autores respondam criminalmente. “O Acram veio à PF na condição de testemunha do caso, não como acusado. O terreno é de um cliente que havia autorizado a colocação de material de campanha de nossa coligação. Infelizmente aconteceu esta situação”, disse Choy.

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