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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

No Pará, Aécio cobra apuração de denúncias envolvendo a Petrobras



(portal G1)

Candidato do PSDB comentou suposto esquema de corrupção na estatal. Presidenciável fará caminhada no sudeste do estado e na capital paraense.

Do G1 PA

Aécio Neves Belém (Foto: G1)Aécio Neves vem ao Pará para cumprir compromissos de campanha nesta segunda-feira (Foto: Alexandre Nascimento/G1)
O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, cobrou nesta segunda-feira (8) que as suspeitas de que dezenas de senadores e deputados federais de três partidos (PT, PMDB e PP), governadores e um ministro teriam se beneficiado de um esquema de pagamento de propinas oriundas de contratos com fornecedores da Petrobras. Ressaltando que quer evitar "pré-julgamentos", o presidenciável tucano afirmou, ao desembarcar no aeroporto de Marabá (PA), que a Justiça apure as denúncias.
"Estas novas denúncias têm que ser apuradas. Não vou fazer prejulgamento. Espero que a Justiça seja acionada e apure tudo o que foi denunciado", disse Aécio ao chegar em Marabá para compromissos de campanha.
Reportagem da edição deste fim de semana da revista "Veja" afirma, sem dar detalhes ou apresentar documentos, que Paulo Roberto Costa revelou em depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF), na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, que três governadores, seis senadores, um ministro e, pelo menos, 25 deputados federais foram beneficiados com as propinas.
Segundo a publicação, Costa citou, entre outros políticos, os nomes da governadora Roseana Sarney (Maranhão) e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco); do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Ciro Nogueira (PP-PI); e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vacarezza (PT-SP), Mário Negromonte (PP-BA) e João Pizzolatti (PP-SC). Os políticos mencionados na reportagem negam envolvimento no esquema de pagamento de propina na Petrobras.
No final de semana, Aécio chamou as denúncias envolvendo a petroleira de "mensalão 2" e destacou que não dá para a presidente Dilma Rousseff dizer que "não sabia" das supostas irregularidades na estatal do petróleo. A petista, no entanto, declarou no domingo que as informações apontadas pela revista "Veja" não gera suspeita sobre o governo.
No Pará, o candidato voltou a fazer a comparação das denúncias na Petrobras com o mensalão. Ele disse ainda que o governo "enlameou" a empresa.
"No Congresso Nacional, liderei a constituição de uma CPMI para investigar a Petrobras. O governo dizia que nós estávamos atacando a imagem da principal empresa brasileira. A verdade e que o governo do PT enlameou a nossa principal empresa. E não adianta o governo dizer que não sabia: é preciso que as respostas sejam diretas, objetivas. Que essas investigaçõess possam sem aprofundadas, e quem tem responsabilidade tem que ser punido exemplarmente", disse.

Agenda de campanha no Pará
Aécio Neves desembarcou por volta das 10h em Marabá, município do sudeste do Pará. Do aeroporto, Aécio seguiu para a sede do Rotary Club, onde participa de um encontro com lideranças políticas na região. Após o compromisso, está prevista uma caminhada do presidenciável tucano na avenida Antonio Maia.
De acordo com a assessoria de campanha do PSDB, Aécio deve deixar Marabá por volta de 12h30, quando viaja para Belém. Na capital do estado, ele deverá se encontrar com motoboys no aeroporto internacional, além de fazer uma caminhada na feira da 25 e um comício na travessa Lomas Valentinas.

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