(Portal Acrítica)
De
acordo com a Prefeitura, eles ainda não foram realocados porque
aguardam a liberação dos espaços nos camelódromos Floriano Peixoto 1 e
Epaminondas, o que só deve acontecer com a inauguração do Shopping T4
Barracas de camelôs ainda ocupam calçadas de ruas do Centro de Manaus
(Márcio Silva )
Os camelôs que ainda não foram realocados das ruas do Centro - da área
da antiga Zona Franca -, devem ser retirados a partir do segundo
semestre deste ano. De acordo com a Prefeitura de Manaus, eles ainda não
foram realocados porque aguardam a liberação dos espaços nos
camelódromos Floriano Peixoto 1 e Epaminondas, o que só deve acontecer
com a inauguração do Shopping T4, na Zona Leste.
A previsão de
entrega do Shopping T4, que vai abrigar mais de 720 empreendedores,
entre lojas e lanches, é junho deste ano, conforme a prefeitura. Já as
segunda e terceira etapas da Galeria dos Remédios, no Centro, só serão
entregues no segundo semestre.
Dos 2.082 camelôs cadastrados,
identificados em censo realizado pela prefeitura, em 2009 e confirmado
em 2013, foram realocados 1.502, restando ainda 580 trabalhadores
cadastrados a serem retirados das ruas.
A camelô Ester Cardoso,
36, é umas das que aguarda a retirada de sua banca da rua Quintino
Bocaiúva. Ela contou que espera ansiosa, mas destacou que até agora não
foi informada sobre onde será realocada. “Ninguém falou nada ainda e nós
vivemos na expectativa porque não sabemos quando vão nos tirar e nem
para onde vamos. Nosso medo é que nos coloque no lugar que não seja bom
para as vendas”, disse.
Ao contrário de Ester, o camelô José
Nilton, 51, está há quase dois anos realocado no camelódromo Floriano
Peixoto 1, e sabe para onde será transferido. Só aguarda o fim das obras
e a entrega do novo espaço. “Todos os que estão aqui vão para o
Shopping T4 assim que for inaugurado. A informação que temos é que isso
vai ocorrer em maio ou junho”, afirmou.
Os camelôs que aceitam
sair das ruas do Centro podem continuar atuando nos camelódromos
provisórios ou entregam suas bancas e optam por aguardar em casa,
recebendo os benefícios concedidos pelo projeto Viva Centro Galerias
Populares (R$ 1 mil mensais + 1 cesta básica).
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