(portal Acrítica)
Para o líder do governo da ALE-AM, deputado estadual Sidney Leite, não é tarefa de policial 'cuidar de portaria, garagem ou abrir porta de carro'
Líder do governo, Sidney Leite: ‘Cuidar de portaria, garagem e abrir porta de carro não são funções de policiais’
Uma
semana depois do sargento José Cláudio da Silva ser morto a tiros
enquanto fazia a segurança da esposa do deputado Chico Preto (PMN), o
deputado estadual Sidney Leite (Pros) declarou, nesta terça-feira (9),
que vai fazer uma indicação ao Governo do Estado para que seja editada
norma que discipline o trabalho de policiais civis e militares que
prestam serviços dentro de órgãos da administração pública, onde o
exercício não corresponda à atividade fim dos policiais.
“Até
a quinta-feira, apresento o requerimento. Para a semana que vem, vou
marcar uma audiência com o governador (José Melo – Pros) para tratar
sobre o assunto”, disse Sidney nesta terça.
O
sargento José Cláudio, conhecido como Caju, foi morto no momento em que
transportava dinheiro utilizado para pagar despesas da campanha de
Chico Preto ao governo. Caju era cedido pela Casa Militar da (ALE-AM)
para supostamente fazer a segurança do deputado durante atividades
parlamentares.
Líder
do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Sidney Leite
também disse que vai propor que a Casa e que o Tribunal de Justiça do
Amazonas (TJ-AM), que mantêm dentro de suas repartições efetivos de
policiais militares e civis cedidos, criem suas polícias internas.
“Hoje, temos cerca de 600 policiais militares à disposição, cedidos aos
órgãos, e cerca de 200 policiais civis”, afirmou.
“A
nossa intenção é que a Assembleia crie a polícia legislativa para
atender a Casa e o Tribunal de Contas. E que o Tribunal de Justiça crie a
polícia do judiciário que possa atendê-la ao Ministério Público. Com
essa situação atual, além de nós tirarmos 800 homens das ruas –
colocando-os nas portarias para cuidar de garagem e abrir porta de
carro, o que não é função de policial – nós temos esse rombo dentro do
governo. Isso porque esses policiais continuam recebendo pelo governo”,
afirmou Sidney Leite.
Entre
as sugestões do líder governista está o prazo máximo de dois anos de
cessão, renováveis por apenas dois. O deputado disse que não apresentou a
proposta como projeto porque legislar sobre o tema é competência do
Executivo. “Teria que vir de lá. Mas, vou conversar com o governador
para ver se a gente consegue construir a quatro mãos”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário