(portal Acrítica)
O
presidente da Assembleia, deputado Josué Neto (PSD), admite que fazer
reuniões conjuntas é um problema, mas garante que a orientação é seguir o
regimento
Desde 2011, o jornal A CRÍTICA vem noticiando denúncias de
parlamentares de oposição de que comissões técnicas da ALE-AM aprovam
pareceres sem reunir seus membros
O
presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM),
deputado Josué Neto (PSD), afirma que a orientação dele é para que os
presidentes de comissões técnicas da Casa realizem as reuniões.
Principalmente as conjuntas.
“Nos
últimos dois anos, temos orientado e solicitado que sejam realizadas
todas as reuniões e especificamente as reuniões em conjunto”, afirma
Josué Neto. As reuniões em conjunto (com duas ou mais comissões) é um
procedimento utilizado pelo parlamento quando um projeto precisa
tramitar em regime de urgência.
Foi
na análise em regime de urgência do projeto que aumentou o número de
vagas de desembargadores no TJ-AM que deputados de oposição afirmam que
houve uma reunião conjunto fantasma para aprovar um parecer.
Josué Neto admite que a realização de reuniões conjuntas é um problema para a ALE-AM.
“A
nossa principal medida para que possa diminuir essas incidências é
termos mais tempo para analisar as matérias. Acredito que essa é a
melhor solução. De forma objetiva, não é um problema de orientação
política e sim administrativo, que depende muito mais do envio com prazo
elástico do órgão de origem”, afirma o presidente.
'FAZ DE CONTA'
O
deputado estadual José Ricardo (PT) diz que o colega de parlamento,
Adjuto Afonso, “fazia de conta” que reunia a comissão de Finanças.
“Ele
(Adjuto) convocava reuniões, fazia de conta que tinha reunião, fazia
relatório e pegava assinaturas dos membros governistas. O regimento diz
que tem que reunir. Ele raramente fazia reunião, principalmente que se
tratava de projeto do interesse do governo”, afirma o petista.
Não acontecem
Outro
crítico das reuniões conjuntas na ALE-AM é o deputado Luiz Castro
(PPS). “Você acaba sabendo da matéria já na hora de votar. Minha crítica
é com relação às reuniões conjuntas, que não têm acontecido.
Todas as vezes que participei da CCJR houve a tradição de se reunir. Às
vezes com atrasos e dificuldade de combinar horário. Agora, quando é
reunião conjunta, complica. Quando faz isso, quando vem projeto com
regime de urgência, tem que chamar todo mundo”, diz Castro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário