(portal Acrítica)
Durante o dia, o tucano mobilizou parlamentares para subscreverem o pedido de investigação feito pelo PPS ao Supremo Tribunal Federal para que a presidente também seja investigada nos casos de corrupção da Petrobras revelados na Operação Lava Jato
Aécio passou o dia reunido com parlamentares para que o pedido de investigação do PPS fosse reforçado com o apoio deles
Candidato
derrotado nas eleições de 2014, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB)
liderou nesta segunda-feira (17) um movimento para pedir a investigação
de um possível envolvimento da presidente Dilma Rousseff (PT) nos
escândalos de corrupção da Petrobras.
Entretanto,
no início da noite, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar o
pedido de investigação proposto pelo PPS, que foi subscrito pelas
lideranças partidárias articuladas por Aécio.
No
embalo da baixa popularidade da petista, dois dias após os protestos
pelo Impeachment, o tucano se reuniu com líderes do PSDB, PSB, DEM, PPS e
Solidariedade, partidos de oposição, e dos dissidentes PP e PMDB. Os
parlamentares reforçaram junto ao ministro Teori Zavascki o pedido de
abertura de investigação feito pelo PPS para apurar o envolvimento de
Dilma Rousseff nos casos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato.
Apesar
disso, o magistrado negou a solicitação PPS por erro na petição.
Zavascki entendeu que a petição do partido não indica um representante
legal para que o documento tenha validade.
"A
petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o
possível subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma,
nem mesmo por timbre. A jurisprudência do STF impede que se conheça de
recurso sem assinatura do advogado", disse o ministro.
No
dia 6 de fevereiro, na decisão que autorizou abertura de inquérito para
investigar parlamentares citados em depoimentos na Operação Lava Jato, o
ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR)
e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma. Ele explicou ainda
que a presidenta não pode ser investigada por fatos ocorridos
anteriormente ao exercício da Presidência.
Após
a decisão, o PPS entrou com recurso para que Dilma seja investigada,
por entender que o impedimento constitucional para que o presidente da
República seja investigado durante a vigência do mandato não pode ser
aplicado na fase pré-processual.
Em
depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu pedido para o repasse de
R$ 2 milhões do caixa do PP para financiar a campanha de Dilma à
Presidência da República em 2010. O pedido, segundo Costa, foi feito
pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, coordenador da campanha
presidencial de Dilma à época. Com base nos depoimentos, Palocci será
investigado pela Justiça Federal em Curitiba.
*Com informações da Agência Brasil
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