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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Artesãos realocados das ruas passarão pela mesma qualificação de ex-camelôs



(site prefeitura de Manaus)

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Os artesãos realocados das ruas do centro da cidade para as galerias populares também passarão pelos mesmos cursos de qualificação que capacitaram os ex-camelôs, hoje, microempreendedores. A iniciativa da Prefeitura de Manaus começou esta semana. Os cursos serão ministrados conjuntamente pela Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi) e Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).

A capacitação envolve conhecimentos técnicos que influenciem na formação de uma visão empreendedora, contribuindo para o investimento no próprio negócio, a ampliação da renda familiar e o desenvolvimento econômico da cidade.  No total serão ministradas 80 horas de curso por instrutores do Cetam, órgão responsável também pela certificação e material didático.

A atividade faz parte do Programa de Capacitação para Microempreendedores, que prevê, ainda, a oferta de quatro cursos de curta duração: ‘Atendimento ao cliente e Higiene pessoal’, ‘Gestão de Negócios’, ‘Empreendedorismo e Marketing’ e ‘Planejamento e Controle de Finanças’. Essa etapa de formação está atendendo 67 artesãos da cidade, divididos em duas turmas.

O ciclo dos cursos de curta duração está previsto para terminar no dia 9 de outubro. Ambas as turmas terão aulas na Subsecretaria Municipal do Centro Histórico (Subsemch), localizada à avenida Getúlio Vargas, 377, esquina com a rua 24 de Maio – Centro. A primeira turma terá aulas de 8h ao meio-dia e a segunda de 17h30 às 21h30.

Capacitação em muitos níveis
O titular da Subsecretaria Municipal do Centro Histórico (Subsemch), Glauco Francesco, explica que esta nova etapa de capacitação, desta vez com os artesãos da cidade, representa a continuação de um projeto que inclui, como um todo, vários segmentos da população.

“A metodologia que nós utilizamos é a mesma, ou seja, não é só a realocação dessas pessoas para novos espaços, mas trabalhar a qualificação para que eles consigam entender toda a forma de como, a partir desse momento, eles vão trabalhar os seus fluxos de caixa, o atendimento ao cliente, como vão fazer a gestão e exposição de seus produtos, como vender serviços”, destaca o subsecretário.

Para o diretor de relações empresariais e institucionais do Cetam, Leonardo Monteiro, a formação para os artesãos é importante na medida em que beneficia a própria microeconomia da cidade. “Isso [a qualificação] gera uma preparação dessas pessoas para voltar ao serviço. Ou seja, isso aqui não deixa de ser um serviço público e então quem ganha é a cidade, quem ganha são eles”, opina o representante do Cetam.

A diretora-geral da Espi, Luiza Bessa Rebelo, lembra que a Prefeitura de Manaus já qualificou, pelo mesmo projeto, mais de 1,2 mil microempreendedores que deixaram as ruas e as calçadas. Ela adianta que já se preparam para capacitar mais trabalhadores já em 2016.

“Já temos todo formatado, para começar em fevereiro do ano que vem, um processo para que todos tenham o Ensino Fundamental. Muitos ainda são semianalfabetos e vamos, portanto, trabalhar a alfabetização, a conclusão do Ensino Fundamental e depois entrar com o Ensino Médio. De tal sorte que chegará um momento em que todos os nossos microempresários tenham ao menos Ensino Médio e depois podemos sonhar com a Universidade também”, garantiu Luiza Rebelo.

Fotos: Elisabeth Flôr/ Assessoria Espi
Assessoria de Comunicação da Escola do Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi)

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