Exonerado da pasta de Infraestrutura, na
terça-feira, o vice-prefeito Hissa Abrahão (PPS) manteve, ontem, em
coletiva, a condição de pré-candidato ao Governo do Amazonas, e disse
ser difícil se aliar ao senador Eduardo Braga (PMDB) em 2014.
“Provavelmente, não (aliança com Braga). Somos (PPS e PSB) oposição à
Dilma (Rousseff, presidente da República), e ele é o líder do governo
dela”, disse Hissa.
O vice-prefeito
convocou a imprensa, ontem, para falar das circunstâncias de sua saída
da Secretaria de Infraestrutura (Seminf). Hissa disse que vinha sendo
pressionado pelo prefeito Artur Neto (PSDB) a dizer que não será
candidato a governador em 2014. Como se recusou, foi tirado do cargo de
secretário.
“Querer forçar uma tomada
de decisão sem eu ter a certeza (dela) é querer dizer que sou
subalterno politicamente. Até ontem (terça-feira), antes do Artur
oficializar minha demissão, recebi ligação pedindo para eu dizer que não
seria candidato em 2014, que ficaria tudo como estava”, declarou Hissa
Abrahão.
Segundo o vice-prefeito,
dessa vez, quem insistia ao telefone para ele desistir da
pré-candidatura era o ex-secretário de governo, e hoje de Educação
Humberto Michiles (PSDB).
O
vice-prefeito alegou que nunca afirmou ser candidato. Mas mesmo assim o
assunto foi usado como pretexto para arrancá-lo da Seminf. “Agora não
vou negar que não tenho vontade. Mas há diferença entre ter vontade e
ser”, afirmou Hissa Abrahão.
Com a
aliança nacional entre o PPS e o PSB, Hissa disse que a decisão do nome
que concorrerá ao Governo do Amazonas passará pela anuência das duas
siglas. “Se decidirem que o candidato será o Serafim (Corrêa-PSB) eu vou
apoiá-lo. Não está nada decidido”, afirmou o vice-prefeito.
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