(Portal Acrítica)
Interrupção
sem aviso prévio afetou cerca de 200 mil unidades consumidoras na
capital, incluindo casas, comércios, órgãos públicos e indústrias. De acordo com a concessionária, o sistema foi totalmente normalizado às 17h42
Cerca
de 200 mil unidades consumidoras (casas, comércios, etc) de Manaus
tiveram o fornecimento de energia elétrica interrompidos na tarde desta
segunda-feira (5). Um verdadeiro apagão na capital do Amazonas, que
atingiu pelo menos 21 bairros.
Segundo
a Eletrobras Distribuição Amazonas, "houve desligamento intempestivo da
transformação 230/138kV na Subestação Mauá III". De acordo com a
concessionária, o sistema foi totalmente normalizado às 17h42.
Entre
os bairros afetados pelo apagão estão: Nova Cidade, Santa Etelvina,
Monte das Oliveiras, Piorini, Cidade Nova, Distrito I e II, São José I,
II e III, Zumbi, Parque Mauá, Mauazinho, Crespo, São Lázaro, Bethânia,
Morro da Liberdade, Colônia Antonio Aleixo, Cachoeirinha, Centro, Praça
14 e adjacências dos bairros citados.
O
apagão ocorre em meio a uma das maiores ondas de calor da década e a
invasão de nuvens de fumaça na capital. Bairros que concentram a
economia como o Centro e o Distrito sentiram o impacto financeiro das
quedas de energia hoje.
‘Um dia de prejuízos’
Wilson
Périco, presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas
(Cieam), afirma que o apagão ocorrido na tarde desta segunda-feira (05)
significou um dia de prejuízos para a economia manauara.
“Não
é a primeira vez que a nossa cidade passa por isso. O fornecimento de
energia ele é suficiente para suprir a capital, porém realidade da
distribuição ainda é deficiente”, afirmou.
Périco
lamenta também os prejuízos causados aos grandes e pequenos
comerciantes de Manaus. “O podemos fazer é lamentar por um dia perdido
para a economia, um dia de muito prejuízo para a sociedade, comércio as
pessoas em suas casas, ainda mais com o calor que está e comerciantes
perdendo suas mercadorias, é lamentável”, enfatiza.
Por
conta do apagão, a empresa Semp Toshiba Amazonas, localizada na rua
Iça, no Distritro Industrial de Manaus, liberou seus funcinários uma
hora mais cedo. A empresa que tinha como meta produzir 1.100 aparelhos
durante esta segunda, produziu pouco mais da metade.
O
controlador de patrimônio da Sharp do Brasil, Jair Santos, disse que os
apagões trazem prejuízos às empresas. “A Sharp aluga vários galpões
para outras empresas do Distrito Industrial. O que acontece quando
ocorre uma interrupção como essa sem prévio aviso? Acarreta uma série de
prejuízos, principalmente a perda de produção, e muita das vezes esses
picos de energia acaba danificando os nossos equipamentos eletrônicos”,
afirma.
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