Edy
Pericles de Souza Almeira foi preso por envolvimento em crimes de
falsidade ideológica e exercício irregular da medicina naquela região
Edy Pericles de Souza Almeira trabalhava usando um carimbo com
nome e número de um registro profissional emitido pelo Conselho Regional
de Medicina do Estado do Amazonas (CRM-AM)
Policiais
civis lotados na 36ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Rio Preto
da Eva (município distante 57 quilômetros em linha reta da capital)
prenderam na tarde do último sábado (17), por volta das 15h, Edy
Pericles de Souza Almeira, 31, por envolvimento em crimes de falsidade
ideológica e exercício irregular da medicina naquela região.
Edy
foi preso após denúncia anônima. De acordo com o delegado titular da
36ª DIP, Charles Araújo, as informações davam conta de que o
profissional irregular realizava atendimentos em uma unidade hospitalar
pública, situada na rua Governador do Amorim, na região central da
cidade.
“Durante
diligência, a equipe de investigação conseguiu flagrar o falso médico
no momento em que ele prestava atendimento à população. No consultório
foram apreendidos diversos documentos que comprovam a fraude, como
prontuários com assinatura falsa, receitas e atestados médicos”,
declarou a autoridade policial.
Segundo
a equipe de investigação, o homem trabalhava usando um carimbo com nome
e número de um registro profissional emitido pelo Conselho Regional de
Medicina do Estado do Amazonas (CRM-AM).
O
delegado responsável afirmou que as investigações irão continuar com o
intuito de apurar e identificar outras possíveis irregularidades
relacionadas ao caso.
“Estamos
analisando os fatos para tentar identificar se Edy teve algum tipo de
facilitação para trabalhar no local. Se for constatada a participação de
outras pessoas, certamente irei solicitar mandados de prisão preventiva
para que os envolvidos sejam presos e julgados de acordo com a Lei”,
destacou o delegado.
Na
sede do 36° DIP, Edy foi autuado por exercício irregular da profissão
de medicina e falsidade ideológica, artigos 282 e 299, respectivamente,
do Código Penal Brasileiro (CPB). Após os procedimentos policiais, ele
permanecerá preso na sede da delegacia, que funciona como unidade
prisional daquele município, à disposição da Justiça.
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