O
Governo do Estado encaminhou, nesta sexta-feira, dia 23 de outubro, à
Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), o Projeto de Lei que estima
a receita e fixa as despesas do Estado para o exercício financeiro de
2016 em R$ 16.211.344.000,00, incluindo o Orçamento Fiscal, da
Seguridade Social do Poder Executivo e o de investimento das Estatais.
Retirando o valor referentes às estatais, o planejamento orçamentário do
Estado para o ano que vem é de R$ 16.054.234.000,00.
A
área de Educação é o destaque do plano orçamentário, onde o Governo
planeja investir 25.5% do orçamento, 0,5% acima do limite mínimo
estipulado em Lei. Para a área serão destinados R$ 2.476.286.000,00, dos
quais R$ 1.723.206.000 respeitam o montante mínimo determinado pela
Constituição Federal.
Por
determinação do governador José Melo, este ano serão destinados R$ 46
milhões acima do que é definido em Lei. Para a UEA, a proposta
orçamentária destina R$ 426.082.000,00. Para a Saúde estão previstos R$
2.197.001.000,00, dos quais R$ 1.676.414.000,00 são originários de
fontes do Tesouro Estadual e excedem em R$ 525.901.000,00 o limite
constitucional mínimo exigido.
Os
recursos destinados à Segurança Pública totalizam R$ 1.587.738.000,00 e
representam 10,77% da Receita Total dos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social do Poder Executivo. Para os investimentos do Estado
serão destinados R$ 1.521.932.000,00, equivalente a 10,33% da Receita
Total dos Orçamentos.
Serão
repassados aos Poderes, Ministério Público, Defensoria Pública e aos
Municípios R$ 3.637.368.000,00. Os serviços das dívidas interna e
externa alcançam R$ 849.866.000,00, representando 5,76% da Receita Total
dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do Poder Executivo.
Na
mensagem, o Governo ressalta o atual momento de crise econômica
nacional, bem como o quadro de grave instabilidade financeira pelo qual o
Estado passa, com previsão de estagnação tributária e das demais fontes
de receita e, mesmo prevendo um ano de 2016 difícil, afirma que “o
governo não poupará esforços para superar as dificuldades impostas,
buscando impulsionar o desenvolvimento regional com criatividade e
dinamismo”. A mensagem orçamentária defende que, apesar da crise, o
Governo definiu como prioridade manter os investimentos nos serviços
essenciais, aplicando acima do que deve em saúde e educação e manter a
folha de pagamento dos servidores.
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