(portal G1)
A probabilidade de a Petrobras
falir é de 32,4% em dois anos, conforme aponta pesquisa da consultoria
norte-americana Macroaxis. A estimativa é muito mais elevada que a média
do setor, segundo o estudo.
Quando analisada a situação da Petrobras Argentina, a probabilidade é ainda maior, de acordo com o estudo, de 85,06%.
Segundo a Macroaxis, as empresas ou fundos com probabilidade acima de
90% são geralmente considerados de alto risco, com grande chance de
falência nos próximos dois anos. Já as instituições com probabilidade
menor que 15% raramente terão algum tipo de crescimento no período.
"A probabilidade de falência é baseada em um algorítimo criado pela
Macroaxis e pode ser usado por auditores, contadores, gerentes
financeiros, consultores financeiros, bem como os traders para avaliar o
risco não sistemático de uma ação, fundo ou ETF", diz a empresa.
No início de outubro,
a agência de risco Moody's rebaixou a nota da Petrobras de "A3" para
"Baa1", tirando a empresa na escala de grau de investimento e baixo
risco para a de qualidade média.
A redução, segundo a Moody's, refletia a alta alavancagem e a
expectativa de que a empresa continue com fluxo de caixa negativo nos
próximos anos , à medida que conduz seu programa de investimentos. A
perspectiva permanece negativa.
"Não vemos ímpeto para uma elevação de rating do curto para médio
prazo. No longo prazo, o rating poderia ser elevado com a entrega de
produção crescente e rentável e crescimento de reservas, com declínio no
perfil de alavancagem, em conjunto com um rating mais elevado para os
títulos da dívida do governo brasileiro", disse a Moody's na ocasião.
O rebaixamento ocorreu no mesmo dia em que a estatal completava 60
anos. A empresa disse que tinha como meta dobrar a atual produção de
petróleo até 2020, chegando a 4,2 milhões de barris por dia (bpd).
A Moody's diz que a dívida total da companhia aumentou no primeiro
semestre de 2013 em US$ 16,3 bilhões, ou US$ 8,3 bilhões pela quantia
líquida de caixa e títulos negociáveis, e deverá aumentar novamente em
2014, com base em uma perspectiva negativa para o fluxo de caixa ao
longo de 2014 e em 2015.
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