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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Escolas da rede municipal comemoram o Dia Nacional da Consciência Negra



(site prefeitura de Manaus)

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Escolas da rede municipal de educação realizaram nesta quarta-feira, 19, atividades para celebrar o Dia da Consciência Negra.  A data é comemorada em 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência e líder do Quilombo dos Palmares. Jogos, brincadeiras, encenações, peças teatrais, declamações de poesias, apresentação de capoeira, comidas típicas, desfile com roupas típicas e explicação sobre as religiões de matriz africana fizeram parte das atividades.

No Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Antônio Anastácio Cavalcante, bairro São José 4, zona Leste, 424 alunos prestigiaram a peça “Menina bonita do laço de fita”.

Sempre presente nos eventos da escola, Bárbara Farias Soares, 23, professora e mãe do aluno do 1º período, Adriano César Farias da Silva, 4, gostou da programação. “O pai dele é negro, e meu filho tem a pele escurinha. Considero muito importante conscientizá-lo para que não ocorra preconceito e nem qualquer discriminação”, frisou.

No Cmei Manoel Bastos Lira, bairro Cidade de Deus, zona Leste, os 230 alunos promoveram desfile de crianças de beleza negra. A programação contou também com apresentações culturais, exibição de vídeo e dança/luta de capoeira.

A autônoma, Rosiane Castro Vidal, 35, mãe de Arthur Daniel Vidal Mamed, 3, do maternal 2, elogiou a iniciativa. “A escola ajuda muito em todos os sentidos e, com certeza, é um aprendizado importante na vida dele, como futuro cidadão”, destacou.

A Escola Municipal Aribaldina de Lima Brito, bairro Jorge Teixeira, zona Leste, realizou atividades relacionadas à cultura negra. Dança, culinária, hip-hop, desfile da boneca negra, capoeira, escolha do casal afro e desfile de beleza afrodescendente fizeram parte das atividades.

Na Escola Municipal Aribaldina de Lima Brito houve a Mostra de Valorização da Cultura Negra e Seus Afrodescendentes. “É necessário educarmos nossos jovens e formarmos uma sociedade de princípios igualitários, incentivando sempre a pesquisa sobre a história do povo negro”, disse a gestora da unidade, Telma Malheiros.

TEXTO: Paulo Rogério Veiga
FOTOS:Assessoria de comunicação

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