(portal Acrítica)
Início chuvoso do inverno amazônico dificulta a continuidade dos trabalhos e ameaça o cumprimento do cronograma inicial
As
obras da avenida das Flores, que deveria ser entregue no final deste
ano, estão paralisadas. De acordo com a Secretaria de Estado em
Infraestrututra (Seinfra), responsável pela construção, a paralisação se
deve à questão da umidade do solo que, em função das chuvas fortes que
vêm atingindo a cidade neste período de transição para o inverno
amazônico, impede a continuidade da obra.
Ainda
de acordo com a Seinfra, para garantir a qualidade da obra, são
necessárias 48 horas de espera para a secagem do solo e reinício dos
trabalhos. O problema é que as chuvas têm sido quase diárias.
A
construção da avenida das Flores foi anunciada em setembro de 2012 pelo
então governador Omar Aziz. Na ocasião, ele afirmou que a obra estaria
totalmente pronta até o final deste ano, quando terminaria seu mandato.
Como Omar renunciou ao cargo, José Melo assumiu o Governo do Estado com a
missão de cumprir as promessas feitas pelo antecessor.
A nova avenida está inserida no pacote de obras do Estado, num projeto de mobilidade urbana pensado para a capital.
A
construção da via está dividida em três etapas. A obra começou pelos
trechos 3 - que vai do Terminal de Integração 3 (T3), na avenida Noel
Nutels e se estende em linha reta até o Igarapé do Passarinho -, e 4,
que segue cruzando as avenidas Margarita, no bairro Nova Cidade, e Sete
de Maio, no Santa Etelvina, até a rodovia AM-010.
O
trecho 2 começa no encontro das avenidas Timbiras e Governador José
Lindoso (Torres) e segue pela avenida Noel Nutels, próximo ao Terminal
de Integração 3, na Zona Norte.
Nos
trechos que já foram abertos e que estão em obras, o fluxo de pedestres
também é intenso, apesar da ausência de infraestrutura, como iluminação
pública e calçamento, e dos relatos de assaltos no local.
Invasões
Mesmo
antes de ser inaugurada, a avenida das Flores vem sendo usada por
motoristas e pedestres, que se arriscam em meio a máquinas pesadas,
falta de estrutura e segurança, para cortar caminho. Os terrenos
situados ao longo da nova avenida, por sua vez, vêm atraindo novas
ocupações, parte delas irregulares, em terrenos particulares. Até uma
comunidade indígena já surgiu no local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário