(portal Acrítica)
Artur mantém o discurso e responde à informação de que a gestão dele recebeu mais recursos em relação aos últimos gestores: Serafim e Amazonino
O prefeito Artur Neto foi um dos homenageados, nesta quarta-feira
(26), com a entrega da Medalha Legislativa, da Câmara dos Deputados
O prefeito Artur Neto (PSDB) respondeu com ironia à informação divulgada nesta quarta-feira (26) por A CRITICA
de que a gestão dele foi a que mais recebeu recursos do Governo Federal
em relação aos dois últimos gestores: Serafim Corrêa (PSB) e Amazonino
(PDT).
O
tucano – adversário político do governo da presidente Dilma Roussseff -
recebeu R$ 2,5 bilhões nos dois anos de mandato, uma média de R$ 1,2
bilhão por ano. O prefeito anterior, Amazonino Mendes, recebeu R$ 3,7
bilhões durante toda a gestão, sendo R$ 946 milhões/ano; e Serafim
Correa foi o que menos obteve recursos federais: R$ 422 milhões por ano,
um total de R$ 1,68 bilhão nos quatro anos que ficou à frente da
Prefeitura de Manaus.
“Estou
com pena dos outros (prefeitos). De dez centavos que esse Governo
(Dilma) me deu, a prefeitura teve que entrar com uma contrapartida
dobrada. O único recurso foi liberado pelo ex-ministro da Saúde,
Alexandre Padilha. Isso abriu um buraco nas contas que tive que catar
dinheiro em tudo quanto é Secretaria”, declarou Artur Neto.
Desde
que assumiu a Prefeitura de Manaus, em janeiro de 2013, o prefeito tem
reclamado do tratamento recebido pelo Palácio do Planalto. Artur chegou a
se encontrar com a presidente Dilma que prometeu liberar recursos para a
capital amazonense. No entanto, o tucano afirma que tudo não passou de
promessas. “Quando estive com ela, fui recebido até com familiaridade.
Conversamos sobre nossos filhos, sobre nossas famílias. Mas na hora H
não passou de promessas. Se ela esperava que na eleição e não ia ficar
com quem deveria, o candidato do meu partido, enganou-se. Esse
desrespeito nunca aconteceu comigo”, declarou o prefeito.
Otimista
com 2015, Artur Neto disse que está trabalhando com planos A, B, C e D
no que diz respeito às finanças da Prefeitura de Manaus. Conta com a
aprovação pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e autorização do
Senado para contrair empréstimos internacionais; está otimista com a
parceria com o Governo do Estado; há ainda os recursos próprios do
município e ainda espera liberação de verbas federais. “Eu vou insistir
com o Governo Federal porque a presidente Dilma tem o dever
constitucional de ajudar as prefeituras de todo o País,
independentemente de questões partidárias”, disse.
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