(portal Acrítica)
A decisão, assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, alcança 15 presos, entre eles, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando Soares
A
Justiça Federal no Paraná determinou nesta terça-feira (18), ao Banco
Central (BC), a quebra de sigilo bancário dos executivos de empreiteiras
presos na últlima sexta-feira (14), na sétima fase da Operação Lava
Jato da Polícia Federal (PF). A decisão, assinada pelo juiz Sérgio Moro,
responsável pelas investigações, alcança 15 presos. Entre eles, o
ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando
Soares, também conhecido como Fernando Baiano, contra quem existe
mandado de prisão, mas continua foragido.
De
acordo com o pedido enviado ao Banco Central, também terão as contas
bancárias rastreadas João Ricardo Auler, presidente do Conselho de
Adminstração da Camargo Correa; Ildefonso Colares Filho, diretor
presidente da construtora Queiroz Galvão; Sérgio Cunha Mendes, diretor
da Mendes Júnior; e Agenor Franklin Magalhães, diretor da OAS, entre
outros dirigentes de empreiteiras.
O
juiz Sério Moro deve decidir ainda nesta terça se 17 presos,
temporariamente por cinco dias, terão o tempo de prisão prorrogado. O
juiz aguarda manifestação da PF e do MInistério Público Federal para
decidir a questão. Desde as 9h desta terça-feira diretores das empresas
UTC e Camargo Correa prestam depoimento na Superintendência da PF em
Curitiba.
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