(portal Acrítica)
Vários vendedores foram flagrados nas ruas do Centro da cidade vendendo carregadores de celular, DVDs e comida, mesmo depois do veto da Prefeitura
Alguns vendedores ambulantes comercializavam, na sexta-feira, mingau e salada de fruta em carrinhos de obra adaptados
Vários
camelôs estão burlando a fiscalização e voltando para ruas do Centro
onde a atividade ambulante não é mais permitida pela Prefeitura de
Manaus. Aqueles que foram transferidos para as galerias populares, já
inauguradas, e forem flagrados vendendo nas ruas podem perder os
benefícios oferecidos pelo município.
Neste
domingo (2), A CRÍTICA encontrou 12 pessoas vendendo diversos produtos
na avenida Eduardo Ribeiro, Zona Sul, em pouco mais de 15 minutos
andando na via. Em fevereiro deste ano, a Praça da Matriz, ‘Eduardo
Ribeiro’ e ‘Sete de Setembro’ foram as primeiras avenidas e praça do
Centro a terem os camelôs retirados das suas calçadas, no total de 650
ambulantes, uma tentativa do Município de reorganizar essa área da
cidade que há décadas vem sendo ocupada pela economia informal.
A
Secretaria Municipal do Centro (Semc), que vem atuando diretamente com
os camelôs, informou que a fiscalização ficou sob responsabilidade da
Secretaria Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento
(Sempab). Se os fiscais identificarem que o ambulante é um dos
empreendedores das galerias populares, portanto, já tendo loja e demais
benefícios oferecidos pela prefeitura, ele corre o risco de ser excluído
do projeto. De acordo com a Semc, no primeiro momento, ocorre a
notificação, mas, se continuar insistindo e for flagrado novamente pela
fiscalização, perde os benefícios adquiridos. Os que não estão
cadastrados, têm seus produtos apreendidos.

Na
sexta-feira, alguns ambulantes que estavam na avenida Eduardo Ribeiro
usavam mochilas e sacolas, de onde tiravam produtos diversos, como
bolsas e brinquedos, para vender às pessoas que estavam passando pela
via; outros, colocavam parte de suas mercadorias no pescoço, foi o caso
de um homem, que estava na esquina da ‘Eduardo Ribeiro’ com rua Saldanha
Marinho, vendendo chips e carregadores de celular e cartão de memória.
A
CRÍTICA também verificou a presença de diversos vendedores de água e
bebidas, que levavam as garrafinhas e latas de refrigerante em caixas de
isopor e até em recipientes improvisados feitos com “balde de tinta”;
além disso, os ambulantes vendiam mingau e salada de fruta em carrinhos
de obra adaptados, e também banana frita, com saquinhos dispostos em
bacia de alumínio.
Apreensão
Esta
semana, a fiscalização da Sempab apreendeu, no Centro, máquina e
carrinhos usados para venda de sucos, CDs e DVDs piratas, além de
verduras. Em frente à Praça do Relógio, um ambulante estava vendendo
facas de cozinha e, de acordo com a secretaria, teve o material
apreendido porque já tinha sido notificado no dia anterior pela
fiscalização da Sempab. Os ambulantes têm um prazo de cinco dias úteis
para entrar com requerimento junto à secretaria a fim de reaver seus
produtos. Os CDs e DVDs piratas foram encaminhados ao aterro sanitário
para destruição e as mercadorias perecíveis, doadas à Cozinha
Comunitária da Prefeitura, do bairro de Educandos, Zona Sul.
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