(site da Canção Nova)
É preciso mais entrega, esperteza e paixão na prática do bem
Falta habilidade, entrega e paixão, falta imersão na sagacidade para o bem. Nós, chamados a fazer parte desta Luz maravilhosa que é Jesus, somos passivos demais, somos sem vibração, sem sabor e sem gosto.
“Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lucas 16,8).
Num primeiro momento,
pode parecer meio contraditório e até difícil entender essa Palavra,
porque o senhor, responsável pelo negócio, elogiou seu administrador
desonesto, porque este agiu com esperteza quando sabia que seria
demitido. Então, antes de prestar contas daquilo que fez em sua
administração, combinou com cada um daqueles que deviam para o seu
patrão e negociou a dívida para menos, para aliviar a barra de quem
devia, pois sabia que mais tarde poderia precisar deles.
Deixe-me
explicar a você: não é que a Palavra de Deus seja usada para exaltar,
enaltecer ou valorizar a desonestidade; muito pelo contrário, ela está
mostrando a esperteza, a sagacidade que aqueles que vivem neste mundo
sabem usar para as coisas e os negócios do mundo. Sim, eles são
espertos, são vivos!
É
como se Jesus dissesse: “Os filhos deste mundo são muito mais espertos,
sagazes, inteligentes, têm muito mais paixão, muito mais garra para
fazer os seus negócios do que os filhos da luz”. Porque, muitas vezes,
nós, que fomos chamados a fazer parte desta luz maravilhosa, que é
Jesus, somos passivos demais, somos sem vibração, sem sabor, sem gosto. É
assim que nos comportamos para fazer e cuidar das coisas do Senhor.
Quando
cantores famosos vêm ao Brasil, muitas pessoas ficam cinco, seis dias
numa fila para conseguir um ingresso. Há torcedores fanáticos que fazem
loucuras pelo seu time de futebol, pessoas que para defender o seu
negócio dão tudo de si. Mas, para as coisas de Deus, são moles, são
devagar e, muitas vezes, chegam a dizer: “Quando der”, “Vou ver se
posso”.
Falta
habilidade, entrega e paixão, falta imersão na sagacidade para o bem,
porque os que fazem o mal sabem ser aplicados para fazê-lo, mas os que
querem viver o bem não têm a mesma aplicação, a mesma entrega, o mesmo
dinamismo que o outro tem. Por isso, o mal se difunde com mais
facilidade, ele se propaga com maior êxito, porque quem sabe fazer o
bem, muitas vezes, não o faz com inteligência e aplicação necessária.
Agora, aqueles que fazem o mal sabem ser muito mais espertos do que nós!
Por isso as coisas do mundo crescem com mais facilidade; e nós, em
nossa timidez, deixamos de expandir o Reino, a Boa Nova, a bondade, a
generosidade, porque não nos aplicamos para valer para fazer às coisas
do Senhor.
Deus abençoe você!
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