(site da Prefeitura de Manaus)

Alunos da Semed recebem diploma do Proerd

Os 110 alunos do 5º ano da Escola Municipal Desembargador Cândido Honório Ferreira receberam, nesta quinta-feira, 31, o diploma de conclusão do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). A cerimônia de formatura ocorreu no auditório da escola, Alvorada, Zona Oeste.

As aulas do programa são ministradas por policiais militares que buscam passar, de forma dinâmica, a importância do combate às drogas e da interação do aluno com a família, com a escola e com a sociedade, como destacou o soldado PM Valnilson.

“São três meses de curso, com 10 lições sobre drogas. Trabalhamos explicando quais são as drogas e os malefícios que elas podem causar em uma pessoa. Durante essas lições nós buscamos a interação com os pais, passando atividades que necessitam da participação deles. Isso trabalha o âmbito da família, além do social, que é um dos nossos objetivos. Ao final do curso, nós podemos perceber que os alunos já se tornam crianças diferentes, pessoas orientadas e, o principal, alertadas sobre as más companhias que podem levá-las para o mundo das drogas”, relatou.

De acordo com a gestora da unidade, Elisangela Brandão, o projeto já está presente há sete anos na escola e diminuiu o índice de violência entre os alunos. “Não tinha muita confusão na escola, era mais do lado de fora, mas percebemos que nesses sete anos de projeto houve uma mudança de comportamento dos alunos, principalmente os que participam do Proerd. Eles aprendem a ter mais disciplina, respeitar mais o próximo, com isso notamos uma diminuição no índice de violência entre eles. Aprender de forma lúdica, de forma simples, com os policiais treinados, sobre se afastar das drogas é muito importante para os alunos, para a escola e para toda comunidade”, informou. Willas Cordeiro, que foi acompanhar a formatura da filha Sara Willyana, 11, reconhece a importância da escola e do Proerd na vida dos alunos. “Essa situação da droga é complicada de se tratar, mas agradeço a Polícia Militar e a escola por essa iniciativa de ensinar o que é certo e o que é errado para as crianças. Nós, como pais, também temos que participar, assim podemos ter essa sensação de missão cumprida ao final do projeto, mas sabendo que a prevenção não pode parar”,  ressaltou.

TEXTO: João Pedro Figueiredo
FOTOS: Cleomir Santos