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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Prefeitura assina contrato com os primeiros mototaxistas regulamentados



(site da Prefeitura de Manaus)

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“É um sonho que se realiza. Sou mototaxista há 15 anos e agora posso chegar com a minha família e dizer que sou um profissional habilitado”. A frase, do presidente da Cooperativa de Transporte Alternativo dos Mototaxistas do Município de Manaus e do Estado do Amazonas (Coopertame), Orlando Bindá, reflete o sentimento dos primeiros 1.679 representantes da categoria que estão regularizados para atuar na capital.

Nesta segunda-feira, 28, os mototaxistas assinaram o contrato de permissão de serviço, no auditório da Prefeitura de Manaus, avenida Brasil, Compensa, zona Oeste. Durante a solenidade, que também apresentou a padronização das motos e uniformes dos profissionais credenciados, o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou que este é apenas um passo para organização de todo o Sistema de Transporte Coletivo da cidade.

“A categoria está de parabéns, porque a regulamentação dos mototaxistas era considerada a tarefa mais difícil e o que vimos foi muita organização, com senso de democracia e de responsabilidade social. Ainda vamos licitar os transportes Alternativo e Executivo para, juntamente com outras medidas, continuar avançado na modernização do transporte público”, afirmou o prefeito.

Conforme a Lei 1.763/2013, a Prefeitura de Manaus abriu 3.303 vagas para o serviço de mototaxista, mas somente 1.890 propostas concorreram à licitação, encerrada no dia 24 de abril deste ano. Dessas, 1.679 foram aprovadas e os profissionais regularizados terão até outubro para realizarem seu cadastramento junto ao município. Eles poderão procurar a sede da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), rua Maceió, 580, Vieiralves,  de 8h às 14h, para assinarem seus contratos.

Segundo o superintende da SMTU, Pedro Carvalho, de imediato, todos os profissionais credenciados já estarão trabalhando com os capacetes e uniformes padronizados, porém, terão até outubro para concluírem as modificações necessárias em suas motocicletas.

“Alguns já estão completamente identificados, outros estão autorizados a rodarem em motos não padronizadas até outubro, tendo em vista que terão tempo hábil para ajustarem seus veículos. De todo modo, agora está fácil para a população identificar os profissionais habilitados, basta procurar pelos capacetes e coletes nas cores laranja e verde, que também possuem o número de licença bem destacado”, destacou Carvalho.

Valor do serviço

Ainda segundo superintende da SMTU, no próprio edital de licitação do serviço de mototaxista estava sugerido o valor de R$ 1 para cada quilômetro percorrido com o passageiro e a bandeirada (chamada para central) com acréscimo de $ 3,50. “Esse será o valor cobrado, inicialmente, na tabela com auxílio do hodômetro da moto. A meta é que a partir de outubro, quando o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) deve aferir os equipamentos, a cobrança passe a ser feita pelos motocímetros”, completou.

REPORTAGEM: Alita Falcão / FOTOS: Arlesson Sicsú e Karla Vieira



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