(portal Acrítica)
Enquanto
empresários afirmam que o aumento da passagem de ônibus é inevitável
após firmarem o acordo salarial com os trabalhadores rodoviários, o
prefeito diz que o reajuste só será definido só em 2015
O
Prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), descartou na manhã desta
segunda-feira (25),a possibilidade de reajustar a tarifa de transporte
coletivo ainda neste ano. “Não mexo em tarifa este ano. Vou começar a
discutir este assunto ao longo do mês de abril de 2015, início de maio,
conforme foi combinado”, afirmou Arthur, em resposta ao pedido de
aumento de tarifa, por parte das empresas de transporte coletivo para R$
3,60.
As empresas usam como
argumento o atendimento às reivindicações trabalhistas, homologadas pelo
Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na sexta-feira. O prefeito
classificou como demagogia eleitoreira tratar deste assunto neste
momento. Mas, de acordo com Arthur, outros componentes também devem ser
analisados para corrigir a tarifa, mas no momento apropriado e já
acertado com as empresas do setor.
Segundo
o prefeito, a partir de abril ele vai trabalhar os cálculos da tarifa,
com base nos aumentos de combustíveis ocorridos este ano e os que
eventualmente ocorrerem em 2015. “Até lá eu quero também ver os ganhos
com os corredores exclusivos que estamos implantando, com o consórcio
operacional, com a restauração de vias que estamos fazendo”, disse o
prefeito.
Artur disse que o pedido de
reajuste "é balão de ensaio. E eu não falo, de jeito nenhum, sobre este
assunto, neste momento. Quando chegar o momento certo, falamos”,
concluiu.
O assessor jurídico do
Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do
Amazonas (Sinetram), Fernando Borges, considera inevitável a concessão
do aumento após os benefícios conquistados pelos trabalhadores, que
incluem 7% de aumento salarial, R$ 5 de lanche, R$ 11 de tíquete
alimentação e R$ 195 de cesta-básica.
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