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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Professores da rede pública decidem destino de greve nesta sexta-feira (22), em Manaus



(portal Acrítica)

A ação é coordenada pela Asprom, grupo dissidente do Sinteam, para que Estado e município cumpram acordos firmados com a categoria em maio de 2014

Lambert Melo coordena a votação
Lambert Melo coordena a votação (Luiz Vasconcelos)
Professores das redes municipal e estadual de Educação decidirão nesta sexta-feira (22) se vão paralisar as atividades no dia 19 de setembro. A assembleia para discutir e votar o indicativo de greve geral será realizada às 16h, na igreja católica São Bento, no bairro Cidade Nova, na Zona, próximo ao Terminal de Integração (T3).
A ação é coordenada pela Associação Movimento dos Professores em Luta de Manaus (Asprom), grupo dissidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), para que Estado e município cumpram acordos firmados com a categoria.
Caso seja aprovada, a paralisação será realizada durante um dia como advertência para que Estado e município atendam as reivindicações específicas. Se as demandas não forem atendidas, uma nova greve, desta vez por tempo indeterminado, será votada.
De acordo com o coordenador da Asprom, Lambert Melo, há mais de 90 dias o Estado não honra os compromissos firmados com a categoria na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Entre as reivindicações aprovadas e que deveriam estar em vigor desde maio deste ano está a aplicação do auxílio alimentação, auxílio transporte, hora de trabalho coletivo pedagógico (HTPC) na qual o professor pode usar um terço da jornada de trabalho para planejar suas aulas, além do fim do assédio moral praticado por gestores de escolas contra professores.
“Não queremos que nossas conquistas sirvam de moeda de troca eleitoral. Não há explicação para elas não sejam implementas. Tudo foi definido na data base, no dia 15 de junho, e até agora nada está em vigor”, disse.
Segundo Lambert, o município reduziu o salário dos professores em 10%, a partir de junho, pegou o valor e colocou como uma gratificação. Ele defende que a mudança terá reflexo no 13º salário e na aposentadoria.

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