(portal Acrítica)
A ação é coordenada pela Asprom, grupo dissidente do Sinteam, para que Estado e município cumpram acordos firmados com a categoria em maio de 2014
Professores
das redes municipal e estadual de Educação decidirão nesta sexta-feira
(22) se vão paralisar as atividades no dia 19 de setembro. A assembleia
para discutir e votar o indicativo de greve geral será realizada às 16h,
na igreja católica São Bento, no bairro Cidade Nova, na Zona, próximo
ao Terminal de Integração (T3).
A
ação é coordenada pela Associação Movimento dos Professores em Luta de
Manaus (Asprom), grupo dissidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), para que Estado e município
cumpram acordos firmados com a categoria.
Caso
seja aprovada, a paralisação será realizada durante um dia como
advertência para que Estado e município atendam as reivindicações
específicas. Se as demandas não forem atendidas, uma nova greve, desta
vez por tempo indeterminado, será votada.
De
acordo com o coordenador da Asprom, Lambert Melo, há mais de 90 dias o
Estado não honra os compromissos firmados com a categoria na Assembleia
Legislativa do Amazonas (Aleam). Entre as reivindicações aprovadas e que
deveriam estar em vigor desde maio deste ano está a aplicação do
auxílio alimentação, auxílio transporte, hora de trabalho coletivo
pedagógico (HTPC) na qual o professor pode usar um terço da jornada de
trabalho para planejar suas aulas, além do fim do assédio moral
praticado por gestores de escolas contra professores.
“Não
queremos que nossas conquistas sirvam de moeda de troca eleitoral. Não
há explicação para elas não sejam implementas. Tudo foi definido na data
base, no dia 15 de junho, e até agora nada está em vigor”, disse.
Segundo
Lambert, o município reduziu o salário dos professores em 10%, a partir
de junho, pegou o valor e colocou como uma gratificação. Ele defende
que a mudança terá reflexo no 13º salário e na aposentadoria.
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